Lúcio Alcântara vê com otimismo reforma do setor elétrico
Alcântara fez uma análise do quadro internacional do setor elétrico e afirmou que, internacionalmente, ainda não há uma resposta para uma boa reforma no setor, como vem comprovando a crise no rico estado americano da Califórnia, que sozinho tem PIB 50% superior ao brasileiro. Na Califórnia, onde está havendo escassez de energia, com tarifas inflacionadas, as empresas de geração estão manipulando o mercado, afirmou o senador. Na sua avaliação, faltaram naquele estado uma transição prudente e instrumentos de intervenção do governo.
Na opinião de Lúcio Alcântara, o modelo brasileiro indica um bom resultado porque prevê competição entre as empresas geradoras para vender às distribuidoras e competição para comercializar energia aos grandes consumidores, indústrias e shoppping-centers. Para chegar a esse modelo modernizado, lembrou, um empresa de consultoria internacional foi contratada em 1996 pelo Ministério de Minas e Energia.
Lembrando que as reformas no setor elétrico começaram em todo o mundo nos anos 80, com a privatização do setor e a introdução da competição, onde era estatal, e a reforma competitiva, onde era privado, Alcântara afirmou que a agência autônoma, de modelo norte-americano, mostrou-se adequada para servir de árbitro e supervisor dos setores reformados.
22/03/2001
Agência Senado
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