Luiz Otávio destaca plano de zoneamento ecológico do Pará
O lançamento do Plano de Zoneamento Ecológico-Econômico do Pará (ZEE) foi saudado pelo senador Luiz Otávio (PMDB-PA) como -uma iniciativa sem precedentes na exploração econômica sustentável da Amazônia brasileira-. - É a preservação caminhando lado a lado com o desenvolvimento sustentável! - emendou, destacando o apoio já recebido do Banco Mundial e de organizações não-governamentais (ONGs). De acordo com Luiz Otávio, o programa idealizado pelo governo paraense provocou tamanho impacto junto ao Banco Mundial que a instituição cogitou liberar US$ 207 milhões para financiá-lo. - É o reconhecimento, por parte de uma prestigiada instituição internacional, de uma proposta de vanguarda que altera substancialmente o modelo de uso do solo paraense, privilegiando a preservação ambiental, sem privar a população dos benefícios socioeconômicos que podem advir da exploração racional da natureza. O parlamentar observou que a implementação do plano vai ampliar, de 32,45% para 62%, as zonas protegidas do estado, incluídas aí reservas indígenas, áreas de quilombos e de uso sustentável. Quanto às áreas de proteção integral, deverão saltar de 1,32% para 10% do território paraense. Já as áreas de exploração sustentável passarão de 9% para 29%, condicionando-se seu aproveitamento produtivo à aplicação de técnicas de manejo que preservem sua sustentabilidade ecológica. Outra novidade agregada ao programa, conforme assinalou, refere-se à integração do zoneamento ecológico-econômico à consolidação da chamada -fronteira aberta-, zona já explorada economicamente e estimada, hoje, em 20 milhões de hectares. Tal consolidação, entretanto, estará condicionada a uma política de desenvolvimento sustentável e deverá ajudar a evitar que a atividade econômica avance para áreas preservadas de floresta.
- A exploração econômica planejada dos recursos naturais e a consolidação da fronteira aberta proporcionarão o aumento e a diversificação da produção do estado do Pará - acredita Luiz Otávio. Estariam criadas assim, na sua opinião, as condições ideais para o combate à pobreza e à desigualdade social.
03/06/2004
Agência Senado
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