Lula cai, Roseana sobe e FHC melhora avaliação
Lula cai, Roseana sobe e FHC melhora avaliação
No caso de o senador Eduardo Suplicy ser o candidato do PT, a governadora do
Maranhão assume a liderança na preferência do eleitorado, chegando ao índice de 29%
Luiz Inácio Lula da Silva L(PT) e Roseana Sarney (PFL) estão empatados tecnicamente de acordo com a última pesquisa Datafolha, realizada nos dias 21 e 22 de fevereiro em todo o país. Na pesquisa, Lula caiu para 26% das intenções de voto para o primeiro turno, enquanto Roseana subiu para 23%. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.
No caso de um segundo turno entre Lula e Roseana, o candidato petista perdeu mais votos em relação à última pesquisa divulgada pelo instituto. Na avaliação anterior, Roseana derrotaria Lula por 46% a 40%. Nos resultados divulgados ontem, os índices ficariam em 51% para Roseana a 39% para o petista. Roseana dobrou a vantagem que teria, em pontos percentuais, sobre Lula no segundo turno, em comparação com a pesquisa de janeiro.
Governo pode pagar em maio o FGTS atrasado
Tecnicamente, o envio dos extratos para a casa dos contribuintes, que estava previsto para abril, pode começar no mês de março. A Caixa tem as informações de 80 milhões de contas.
O Ministério do Trabalho decidirá nesta semana se vai antecipar o pagamento da correção dos saldos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) devido às perdas dos planos econômicos Verão e Collor 1 e o envio de extratos aos trabalhadores com as informações de quanto têm a receber. O pagamento é chamado pelo ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, de o "maior acordo do mundo".
Tecnicamente, é possível iniciar em março o envio dos extratos para a maior parte dos trabalhadores. A lei que estabelece as regras do acordo para pagamento da dívida marcou para abril o encaminhamento das informações.
A Caixa Econômica Federal já tem as informações sobre 80 milhões de contas que administra ou que estavam pulverizadas entre várias instituições financeiras na época dos planos econômicos.
João Verle, que é o vice de Tarso, apóia Olívio
Pré-candidatos percorreram bases partidárias em busca de apoio. Hoje, acertam as regras para a campanha pré-eleitoral
O pré-candidatos do PT ao governo do Estado têm um encontro, hoje, às 18h30min, com a executiva estadual. Na pauta, as regras de campanha com vistas às prévias do dia 17 de março.
Os pré-candidatos passaram o final de semana em busca do apoio da militância. O governador participou de um café da manhã promovido pelo diretório municipal, no Chalé da Praça XV. Recebeu o apoio dos diretores do Demhab e DMLU e do vice-prefeito da Capital, João Verle. O governador também esteve em Esteio, São Leopoldo, São Jerônimo e Viamão. As regionais assinaram um manifesto de apoio: "Olívio nunca se furtou aos compromissos delegados a ele pelo partido", diz o documento. A coordenação da campanha contabiliza o apoio de cinco dos nove vereadores do PT e seis das oito zonais de Porto Alegre.
Tarso esteve reunido com a Rede (tendência aliada) para avaliar a pré-candidatura. Recebeu o apoio do prefeito de Pelotas, Fernando Marroni, e da secretária de Cultura, Margarete Moraes. Visitou diretórios da Grande Porto Alegre e do Litoral. Hoje à noite, vai a Eldorado do Sul. O prefeito diz que o consenso está cada vez mais distante.
Mendes duvida de eleição dos ex-PMDB.
O deputado federal e presidente do diretório Metropolitano do PMDB, Mendes Ribeiro Filho, disse ontem que "mesmo com o ex-governador Antônio Britto concorrendo ao Piratini, nenhum dos deputados que deixaram o PMDB vão se reeleger". Para Mendes, a prioridade do PMDB é ratificar a eleição de Pedro Simon à Presidência da República e do deputado federal Germano Rigotto ao governo estadual.
CHAPA- A Executiva Municipal do PMDB reúne-se hoje à noite para tratar da composição dos nomes concorrerão à Câmara Federal e Assembléia Legislativa. Mendes destaca que peemedebistas como o prefeito Osório, Alceu Moreira, Nelson Harther (que concorreu à prefeitura de Pelotas em 2000), do vereador porto-alegrense Luiz Fernando Záchia e do ex-secretário de Justiça, José Eichemberg, têm eleição garantida no Legislativo.
Mudanças assustam partidos.
A possibilidade de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vincular as coligações estaduais às alianças partidárias da campanha presidencial é extremamente polêmica porque representará mudança nas regras do jogo em pleno processo eleitoral. A idéia foi lançada pelo PDT, em consulta ao TSE no ano passado, mas nos últimos dias passou a preocupar vários partidos por duas razões: eles descobriram que alguns ministros do tribunal têm simpatia por ela e se convenceram de que a norma pode beneficiar a pré-candidatura presidencial de José Serra (PSDB). O tribunal está para decidir a questão. A expectativa é que isso ocorra na próxima semana para que conste das resoluções destas eleições, que precisam ser aprovadas até 5 de março. Não há consenso entre os sete ministros. Os críticos dizem que o tribunal nunca promoveu uma interferência tão grande no processo eleitoral e que a vinculação seria casuísmo, porque até mesmo o Congresso, responsável por aprovar as normas legais, precisa aprovar as mudanças um ano antes das eleições para elas valerem naquela disputa.
Serra promete criar Ministério da Segurança
Presidenciável do PPS manda recados: “Os tucanos não sabem fazer jogo baixo na política, nem chantagem
O presidente Fernando Henrique Cardoso, que está na Polônia, manifestou apoio total ao pré-candidato tucano à presidência, senador José Serra, por meio de uma carta lida pelo presidente do PSDB, deputado José Aníbal (SP), durante a pré-convenção do partido que realizada domingo, em Brasília.
Na carta, FHC afirmou confiar plenamente em Serra pois representa "a continuidade sem mesmice" de seu governo e a "experiência com ousadia". O presidente lembrou que Serra está sentindo a mesma emoção que ele sentiu há oito anos, quando deixou o Ministério da Fazenda para ser candidato.
O governador do Ceará, Tasso Jereissati, que bateu de frente com o ex-ministro da Saúde, abriu seu discurso na pré-convenção do PSDB referindo-se a Serra como o futuro presidente do Brasil.
Editorial
MUDANÇAS NA TRIBUTAÇÃO
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior fez um estudo que afirma ser possível acabar com a cumulatividade na cobrança das contribuições sociais dentro de dois anos. Na visão do ministro Sérgio Amaral, a proposta "é válida e realista para uma progressiva redução da cumulatividade da PIS/Cofins (Contribuição Financeira para a Seguridade) e mais efetiva desoneração do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nas exportações". Com as mudanças na tributação, o país poderá obter uma redução de US$ 5,2 bilhões nas importações e um aumento de US$ 800 milhões nas exportações. Já nesta semana a Câmara dos Deputados deverá instalar a comissão especial que tratará da emenda constitucional que extingue a cobrança repetida do PIS e da Cofins ao longo da cadeia de comercialização.
O estudo mostra como o assegurar essa mudança sem perder receita, reduzindo a cobrança do imposto no início da cadeia e aumentando no fim. A alteração seria introduzida gradualmente, com a não-concessão do crédito integral do imposto pago nas etapas anteriores da comercialização do produto, nos primeiros meses de vigência das novas regras. Os créditos seriam reduzidos à medida que as alíquotas fossem aumentadas, para assegurar a manutenção da mesma receita com o tributo. Os técnicos do ministério admitem como correto o cálculo de uma alíquota uniforme de 7,8% para as contribuições, de forma a assegurar a mesma receita, "com plena desoneração dos bens de capital". A aprovação desta proposta terminaria com uma particularidade do sistema tributário brasileiro - único no mundo com imposto cumulativo -, que onera a produção e prejudica a competitividade dos artigos nacionais.
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02/25/2002
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