Roseana sobe e se isola no 2º lugar



Roseana sobe e se isola no 2º lugar

A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PFL), está em segundo lugar na disputa pela Presidência da República em 2002. Pesquisa nacional do Datafolha revela que ela ganhou quatro pontos percentuais em dois meses, no cenário mais provável atualmente.

Entre os tucanos, que travam disputa interna para escolher o seu candidato, o ministro da Saúde, José Serra, vence os governadores Tasso Jereissati (CE) e Geraldo Alckmin (SP).

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança em todos os cenários - o petista consegue de 31% a 36%. Nas hipótese em que a governadora é incluída, o provável candidato do PT tem o seu pior desempenho.

Ciro Gomes (PPS), que numa das situações tem 12% contra 16% de Roseana, está em terceiro. Em razão da margem de erro de dois pontos percentuais, a probabilidade de o pior desempenho da pefelista coincidir com a melhor performance de Ciro é residual.

A avaliação do Governo Fernando Henrique Cardoso permaneceu estável. A nota média continua sendo 4,8 em escala de zero a dez. (pág. 1, A14 e A15)


  • Um incêndio, ocorrido na madrugada de ontem numa casa noturna de Belo Horizonte, provocou a morte de seis pessoas e deixou outras 341 feridas. A causa provável do incêndio foi a queima de uma cascata de fogos de artifício no palco. Segundo os bombeiros, a casa não tinha saída de emergência nem hidrante. (pág. 1 e A4)


  • Começou ontem a rendição de Cunduz, o último reduto do Taleban no norte do Afeganistão. Centenas de soldados se entregaram às tropas da Aliança do Norte que cercam a cidade. O prazo para a rendição havia se esgotado ontem à tarde.

    Com a provável queda de Cunduz, o Taleban manterá sob controle só áreas no sul do país, onde está seu quartel-general, Candahar. Quando começaram os ataques dos EUA, em 7 de outubro, a milícia controlava 90% do país. (pág. 1 e A21)



    EDITORIAL

    "Ilusão descolada" - Dados recentes indicam uma elevação nas importações e na produção doméstica de bens de capital. Há quem veja nisso sinais de que a economia brasileira não se precipita numa recessão. Seria mais um sinal de que o Brasil pode "descolar-se" da Argentina. Um exame cuidadoso dos indicadores disponíveis, no entanto, desfaz a ilusão.

    O conjunto das importações perde impulso como reflexo do desaquecimento e da desvalorização de máquinas e equipamentos ainda se revelam relativamente vigorosas. De janeiro a outubro, as importações de bens de capital tiveram elevação de 14,5% em relação ao mesmo período de 2000, diante de uma expansão de 4,3% do conjunto de compras de brasileiros no exterior. (pág. A2)



    COLUNAS

    (Painel) - Lula e a cúpula do PT apostam que a eleição de 2002 terá um perfil muito semelhante à de 1998. Não acreditam na candidatura de Roseana Sarney. Para os petistas, os mesmos Lula, Ciro e Enéas formarão a cédula eleitoral. A grande diferença será José Serra no lugar de FHC.

  • Aliados de ACM prevêem que o ex-senador vá ter um problema em 2002. Seu filho e suplente, Antônio Carlos Júnior (PFL-BA), gostou da vida política e manifestou interesse em disputar a reeleição ao Senado. (pág. A4)




    11/25/2001


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