Lula é recebido com protesto em comício









Lula é recebido com protesto em comício
Grupo de petistas, em Joinville, reage e grita palavras de ordem contra coligação com o PL

O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na mesma noite em que foi divulgada nova pesquisa do Ibope, mostrando que Ciro Gomes, do PPS, está reduzindo a distância do petista, teve outra surpresa. Lula foi recebido com protestos de petistas durante comício em Joinville (SC). O encontro marcado para a tarde de quinta-feira, só teve início por volta das 20h, reunindo cerca de mil pessoas.

Um grupo de cerca de 20 militantes petistas fez muito barulho com palavras de ordem contra a coligação do PT com o PL, partido que está sob comando de grupos evangélicos. Um dos integrantes da comitiva afirmou que "ninguém esperava essa gritaria".

Durante encontro com produtores, Lula prometeu que, se eleito, "priorizará a agricultura familiar, estimulando pesquisas e tecnologia e abrindo linhas de crédito para o setor".

O jornal britânico The Guardian destaca em reportagem publicada ontem a longa liderança nas pesquisas de intenção de voto do candidato do PT.

Segundo o jornal, que tradicionalmente apóia os trabalhistas na Grã-Bretanha, Lula moderou seu discurso, reformulou o PT para "torná-lo mais elegível" e tem agora sua melhor chance de se tornar presidente do Brasil. O País, acrescenta o jornal inglês, "é a quarta democracia mais populosa do mundo e sua economia é observada de perto pela comunidade internacional."

A reportagem destaca o programa do PT lançado esta semana, no qual o partido abandonou muitas de suas propostas anticapitalistas e prometeu "honrar os pagamentos de dívidas e manter as atuais medidas de controle inflacionário".

Apesar disso, o Guardian cita a turbulência que a potencial vitória de Lula tem provocado nos mercados financeiros brasileiros, depois que as agências de risco rebaixaram a classificação do País. Lula é chamado de o "homem do quase", sendo apoiado por uma oposição dividida e pela campanha pouco eficiente do candidato governista, José Serra.


Comando da campanha culpa Garotinho pela crise
Uma sucessão de declarações infelizes, erros de avaliação e equívocos de condução política cometidos pelo candidato do PSB à Presidência, Anthony Garotinho ajudou a derrubá-lo nas pesquisas e a alimentar o movimento pela sua renúncia, segundo avaliação do próprio comando da campanha.

Pessoas próximas do candidato, que em pouco mais de dois meses o viram despencar de índices em torno de 18% – empate técnico no segundo lugar – para a quarta colocação, com cerca de 10%, acham que Garotinho foi "vítima de si mesmo".

"Não houve nenhum escândalo que o derrubasse", disse uma fonte, apontando a superexposição na mídia, com sua "compulsão" por criar fatos novos todo dia, como uma das causas do "naufrágio".

Na base da crise detonada na quarta-feira, porém, não está um problema de comunicação, mas político. Garotinho prometeu apoio financeiro a candidatos a governador em troca da legenda, mas, quando postulantes aos governos lhe apresentaram a conta, descobriram que não havia dinheiro.

A frustração explica a rebelião de Jacó Bittar (SP), que desistiu de sua candidatura, e Lídice da Matta (BA), que ameaça renunciar, e Rodrigo Rollemberg (DF), que desembarcou da campanha do candidato do PSB. "Nem todo mundo consegue suportar uma campanha como estou suportando, com dinheiro zero", disse Garotinho, quando a rebelião explodiu.

Outro problema apontado foi a excessiva ligação com as igrejas evangélicas. A mudança de rumo na campanha determinada pelo PSB passa pela politização do candidato, que deve enfatizar o programa do partido.


Fernando Henrique cobra propostas dos candidatos
O presidente Fernando Henrique Cardoso disse ontem, em Guayaquil, no Equador, que os candidatos à sucessão presidencial devem apresentar com clareza suas propostas de governo e parar de expor propostas inviáveis e mentirosas. Para FHC, a clareza dos candidatos é a melhor maneira de acalmar o mercado diante das turbulências que o Brasil vem enfrentando.

"Acho que o Brasil precisa saber o que cada candidato pretende fazer. Não milagres. Se eu pudesse fazer os milagres que eles estão prometendo, eu já teria feito. Se disserem como (fazer) e se esse 'como' for compatível com as forças do Brasil, não há problema. Senão, fica visível que os candidatos estão apenas fazendo promessas de campanha", disse.

Sem citar nomes, o presidente afirmou durante entrevista na 2º Cúpula Sul-Americana, que reúne os presidentes da região, que termina hoje, em Guayaquil, que quando voltar ao Brasil vai "mostrar quanto milagreiro tem por aí".

Fernando Henrique criticou as declarações de candidatos à sucessão que, segundo ele, colocam em dúvida o compromisso do Brasil de honrar acordos já firmados.

Para FHC, com este tipo de declaração, os candidatos prejudicam o País e acabam com a credibilidade que o governo tem se esforçado para manter frente ao mercado internacional.


ACM descarta efeito TV para mudar voto
O ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) disse ontem que o eleitor já cristalizou o seu voto e o horário gratuito de rádio e televisão não terá muito efeito no desempenho dos candidatos ao Planalto.
Para ACM, candidato ao Senado pelo PFL da Bahia, a ida para o segundo turno das eleições já está definida em torno do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva e do candidato Ciro Gomes, da Frente Trabalhista (PPS-PTB-PDT). "Não vejo oportunidade para o Serra (José Serra, candidato do PSDB). O Ciro subiu mais de 10 pontos nas pesquisas em 10 dias e o Serra está descendo a serra", ironizou ACM.

Na avaliação do ex-presidente do Senado, os candidatos à Presidência já concederam entrevista ao Jornal Nacional, ao Jornal da Record, foram à Bandeirantes, e à Globonews e muitos não terão exposição em seus programas de rádio e TV maiores do que já tiveram até o momento. "Os candidatos já foram expostos, apresentaram suas idéias, o eleitor já sabe quem tem qualidade e quem não tem, quem é carismático ou não, quem é simpático e antipático. O voto está cristalizado e as pesquisas mostram isso", afirmou ACM.

Segundo ele, numa eventual desistência do candidato do PSB Anthony Garotinho, Ciro será o grande beneficiado, com reais possibilidades de vencer a eleição já no primeiro turno. "Eu admito a possibilidade de o Garotinho deixar a disputa, principalmente por causa de seus problemas de finanças e da sua estrutura partidária limitada. Há problemas até mesmo em sua base política, o Rio".


Ciro acusa governo de fazer terrorismo
Ciro Gomes, candidato do PPS à Presidência da República, descartou ontem assinar qualquer acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A afirmação foi feita diante de 250 empresários reunidos na Federação das Indústrias do Estado do Paraná.

Questionado sobre a existência de uma relação entre o aumento da cotação do dólar – que fechou ontem acima de R$ 3 – e seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto, Ciro disse que era uma "armação" e "terror" por parte do governo.

"Antes era o efeito Lula, agora é o efeito Ciro. Isso é uma armação do governo. Isso é terror. O dólar só oscila porque há uma escassez no mercado e aumento de demanda por conta da falta de confiança americana, principalmente", afirmou.

O presidenciável descartou assinar um acordo com o FMI por considerar que não seria uma postura de oposição ao atual modelo econômico. Para ele, só o atual governo poderia assinar um acordo com o fundo.
Ele voltou a classificar a redução na taxa de juros básicos da economia pelo Banco Central de 18,5% para 18% ano ano como um "tiro no pé". Segundo Ciro, o BC deveria ter aumentado o índice para entrar mais dólares no Brasil.


Serra almoça com Malan e sai confiante
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse ontem estar confiante em que a situação da economia brasileira será mantida sob controle. Depois de um almoço com o ministro da Fazenda, Pedro Malan, Serra afirmou que as condições internacionais são delicadas e que foi se informar com Malan sobre os impactos na economia brasileira e quais as medidas que estão sendo e serão adotadas para manter a situação sob controle.
"Saí bastante confiante de que essa situação será mantida sob controle graças a uma ação ponderada, mas, ao mesmo tempo, determinada, tranqüila, mas firme", afirmou.

Ele insistiu que um acordo com o FMI não imporá sacrifícios, mas, pelo contrário, dará segurança à economia. Malan disse que o almoço foi "para uma troca de idéias sobre o cenário internacional, a economia brasileira e os últimos meses deste governo".


Artigos

Entre Noruega e Serra Leoa
Igor germano

Se bola na rede enchesse barriga, seríamos uma espécie de Noruega tropical. Infelizmente, somos apenas uns perebas, verdadeiros pernas-de-pau em termos sociais. Pentacampeão no futebol, quando se trata de desenvolvimento humano, o Brasil ocupa a vergonhosa 73ª posição em um ranking de 173 países.

Essa é a conclusão do Relatório de Desenvolvimento Humano 2002 divulgado esta semana pelas Nações Unidas (ONU). Nos últimos anos, com base em indicadores de renda, saúde e educação, a instituição tem calculado o chamado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países. Com um IDH de 0,942, a Noruega está na primeira posição. Serra Leoa aparece na lanterna, com um índice de 0,275. Apresentando um IDH de 0,757, o Brasil está na faixa do "Desenvolvimento Humano Médio", uma espécie de segunda divisão que abrange todos os países com IDH entre 0,79 e 0,5.

Pode-se argumentar que a posição brasileira não é tão humilhante assim, já que, se não estamos no grupo dos melhores, pelo menos estamos longe dos piores. Mas os números revelam nosso lado mais vergonhoso, que é a brutal desigualdade e a má distribuição de renda.

Pode parecer brincadeira, mas, nesse quesito, o Brasil só perde para Serra Leoa e a República Centro-Africana. Não estamos em guerra e nem fomos assolados por nenhuma catástrofe natural de maiores proporções nos últimos anos, mas por aqui persiste o abismo: enquanto os 10% mais pobres ficam com 0,7% da renda, os 10% mais ricos abocanham 48% do bolo. Também em termos de expectativa de vida estamos mal, pois ocupamos a 103ª posição – ficando atrás de países como as Filipinas, que têm metade da nossa renda per capita.

Os números divulgados pela ONU revelam um outro problema mundial: não basta alcançar um IDH elevado e uma renda per capita alta para erradicar a pobreza. Os Estados Unidos, por exemplo, estão na 6ª posição no ranking de desenvolvimento humano e têm uma renda per capita de US$ 34,1 mil, mas ocupam a pior colocação no ranking de pobreza entre 17 países que compõem a Organização para o Desenvolvimento e Cooperação Econômica (OCDE).

Já se falou que, por suas enormes desigualdades, o Brasil é uma "Belíndia", espécie de pequena e próspera Bélgica encravada numa paupérrima Índia. O desafio é buscar o desenvolvimento e o bem-estar da população tomando como exemplo uma Noruega, mas sempre tendo em mente que, sem diminuir as desigualdades, não seremos muito melhores do que uma devastada e pobre Serra Leoa.


Colunistas

CLÁUDIO HUMBERTO

Prêmio Bush de Meio Ambiente
A Petrobras vai acabar ganhando o Prêmio Bush de Meio Ambiente. Depois de poluir rios e mares em diversas regiões, a estatal contaminou com benzeno, xileno e tolueno (hidrocarbonetos de alto potencial tóxico, presentes na gasolina) uma família inteira em Brasília - mãe, pai e sete filhos. É a família do médico Edison Saraiva Neves, que reside há 14 anos num condomínio na BR-020, que liga Sobradinho a Brasília. Como sempre, a estatal não quer assumir a responsabilidade pela poluição que provoca.

Atitude leviana
O posto Brasuca, da Petrobras, já interditado, lançava lixo tóxico nos fundos do terreno vizinho, da família, contaminando o solo e a água que abastece a casa. Instada a indenizar as despesas hospitalares elevadas da família, também atingida em seu patrimônio, a Petrobras sai-se com um argumento insólito: só se assume o lixo que lança na frente do posto, na estrada.

Voto cristalizado
O crescimento de Ciro Gomes no Ibope é mais consistente do que se supõe. No voto espontâneo (que os especialistas consideram cristalizados), Ciro cresceu no povão, pulando de 9 para 23 pontos em 15 dias, e nas classes A e B, onde subiu de 20 para 27 na preferência do eleitor.

Unanimidade
José Serra perdeu votos em todas as classes e faixas etárias, nas últimas duas semanas, segundo o Ibope. Ele despencou de 8 para 5 pontos no meio do povão, enquanto entre os mais ricos ele caiu de 16 para 9.

Rebelião mineira
Os mineiros dos Diários Associados obtiveram liminar na Justiça impedindo que as ações do jornal O Estado de Minas sejam oferecidas em garantia ou caução, no acordo negociado entre o condomínio e Gilberto Chateaubriand. O impasse voltou à estaca zero. A empresa S/A Estado de Minas é das mais rentáveis do grupo: fatura mais de R$ 100 milhões por ano.

Zepelim ao alvo
Um dirigível começa a sobrevoar o Rio, tripulado por policiais (camicases, certamente) que patrulharão as áreas críticas da cidade. Ou seja, todas. O cenário é o seguinte: em cima, o dirigível e, em baixo, o ingovernável.

Bicho verdinho
O ministro Pedro Malan (Fazenda) disse que não tem "nenhum coelho na cartola" para frear a disparada do dólar. Esse tal coelho é candidato?

Pestana com Aécio
Marcos Pestana pedirá demissão terça-feira da secretaria executiva do Ministério do Meio Ambiente para assumir a coordenação da campanha de Aécio Neves ao governo mineiro. "Será o encontro com o maior líder político mineiro da minha geração e um reencontro com o maior líder da história da minha Juiz de Fora", diz mineiramente para afagar Itamar Franco.

Chamou o ladrão
A criminalidade no reinado de ACM rivaliza com a situação do Rio. Depois de ter sido assaltado seis vezes, um comerciante do bairro da Boca do Rio, na orla de Salvador, contratou um assaltante para tomar conta de sua loja.

Restaurante da Viúva
Já tem procurador do Ministério Público Eleitoral de olho no almoço que o ministro Pedro Malan ofereceu ontem ao candidato José Serra. Afinal, a conta foi paga pelos cofres públicos. Exagero: rolou apenas um peixinho básico. Serra deve ter atribuído muita importância ao evento: pela primeira vez nos últimos meses, ele foi pontual e chegou na hora marcada.

Glória a Deus
A cantora mexicana Gloria Trevi, acusada de aliciamento de menores em seu país, cumpre prisão domiciliar num convento de Brasília. Em meio às freiras, pode mudar de hábitos.

Assim não dá
O PMDB apresentou currículos de indicados para substituir o presidente da Eletrosul, Ruberval Pilotto, e o diretor-técnico do Sebrae nacional, Vinícius Lummertz, entre outros, acusados de adesão a Ciro Gomes. Esperidião Amin, governador catarinense, tomou um susto: "Assim não dá. Isso não é currículo, é prontuário". Referia-se à folha corrida de corrupção dos rapazes.

Candidato manda-chuva
Políticos tucanos do Ceará, mais perdidos que José Serra em favela, encontraram-se com a médium Adelaide Scritori para decidir um possível apoio ao presidenciável Ciro Gomes. A presidente da Fundação Cacique Coral anunciou que vo tará em quem se comprometer a minorar os efeitos da seca no Nordeste, ampliando os poços artesanais. Águas vão rolar.

Na porta do apocalipse
O movimento Paz Agora, de Israel, protesta hoje, às 20h, diante da casa do primeiro-ministro Ariel Sharon, em Jerusalém, contra o assassinato de 14 palestinos em Shada, incluindo seis crianças e dois bebês. Exigirão que não se matem inocentes em seu nome e arrisquem as vidas dos israelenses.

Petismo explícito
Um mandado de segurança no TRE pode complicar a vida da deputada Cida Diogo (PT-RJ). Demitidos em período eleitoral, 190 funcionários do hospital de Araruma foram substituídos por 79 ligados ao partido, que alegou falta de caixa para o expurgo. Haverá outro, mês que vem. A direção do combalido hospital panfleta abertamente e persegue adversários do PT.

O ano em que perderemos contato
Resfolegante com os pontos ascendentes do risco Brasil, os brasileiros perguntam: chegaremos a 2003?

Poder sem Pudor

Para Alkimin, 30 era 7,5
Reza a lenda que o político mineiro José Maria Alkimin foi advogado de um criminoso repulsivo. O réu acabou condenado a 8 anos de cadeia, e Alkimin recorreu. A sentença aumentou para 30 anos, pena máxima. O réu chiou:
- A culpa foi do senhor, dr. Alkimin. Eu que bem disse para não recorrer...
- Calma, meu filho, não é bem assim. Não são 30, mas 15 anos: se você se comportar bem, cumpre só 15. Esses 15 são feitos de dias e noites. Quando a gente dorme, tanto faz estar preso ou solto, por isso são 7 anos e meio. E você não vai cumprir 7 anos de uma só vez. Vai ser dia a dia. Suavemente.


Editorial

AJUDA DO SETOR PRIVADO

O melhor aparelhamento do Corpo de Bombeiros, que agora vai contar com um avião e um helicóptero para prevenção de incêndios, chama atenção para a dificuldade de algumas forças públicas de defesa do cidadão. Os bombeiros, por exemplo, têm de trabalhar no limite do perigo quando lançam seus homens de pára-quedas com equipamentos precários para combater incêndios.

Da mesma forma, vê-se problemas na polícia, em equipes médicas de resgate, entre outras. São corporações que funcionam bem, mas poderiam sempre melhorar. O que falta então? Mais verbas do governo? Sem dúvida ajuda, mas poderíamos ter no Brasil um modelo de financiamento parecido com o norte-americano.
Nos Estados Unidos, entidades patronais ou mesmo empresas privadas apadrinham grupos de salvamento ou forças policias, dotando-os de melhor estrutura física e financeira. Há dez anos, os bombeiros da Califórnia, nos EUA, perdiam metade dos homens que tentavam resgatar pessoas carregadas por enchentes, em corredeiras, fato comum na região.

Hoje, morrem muito poucos, pois um grupo de empresas resolveu investir e ajudou a criar, dentro do Corpo de Bombeiros local, uma equipe especializada nesse tipo de salvamento. É uma boa forma de doação, de distribuição de recursos, além de dar à empresa um retorno institucional enorme. É um caso para empresários pensarem com carinho.


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07/27/2002


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