Magno Malta se mostra indignado com o assassinato de juiz capixaba



O senador Magno Malta (PL-ES) lamentou a morte do juiz da Vara de Execuções Criminais Alexandre Martins de Castro Filho, assassinado na manhã desta segunda-feira (24), em Vila Velha, Espírito Santo. Segundo Magno Malta, o assassinato foi a -gota d"água-.

- Quantos homens que lutam por causa pública ainda terão de morrer para que a Câmara aprove a nove lei do narcotráfico, que prevê a proteção dos magistrados? Se não fizermos algo urgentemente, daqui a alguns dias vão soltar uma bomba no Congresso, nos tribunais - disse o senador.

Magno Malta, que é autor de projeto de lei sobre o narcotráfico e de outro sobre o crime organizado, disse estar enviando ao presidente da Câmara do Deputados, João Paulo, e ao presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), um ofício, pedindo urgência na aprovação dessas propostas. Os projetos já foram aprovados em dois turnos no Senado no primeiro semestre do ano passado.

Por ocasião do assassinato do juiz capixaba, o senador informou que também pedirá ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, apoio para que seja acelerada a aprovação dos projetos de lei. Os dois se encontram nesta segunda-feira em Vitória, Espírito Santo.

Em relação ao combate ao crime organizado no Brasil, Magno Malta afirmou, ainda, que está enviando ao presidente de Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), um ofício solicitando a constituição de uma comissão mista para ir à Itália conversar sobre as Leis de Exceção utilizadas naquele país na coibição das ações da máfia italiana. A sugestão a ser formalizada já foi acordada entre Sarney e Malta.



24/03/2003

Agência Senado


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