Maguito apela por resolução imediata da greve nas universidades federais
Na opinião do senador, Paulo Renato parece ter dado como cumprida sua missão no governo, pois "fechou-se em seu gabinete, não conversa, não dialoga, não busca soluções". Ao contrário, acrescentou, engalfinha-se com os professores numa guerra de liminares para barrar o pagamento de salários, numa atitude infundada, e que aprofunda ainda mais o problema.
O impasse criado, afirmou, é muito grave e exige do governo federal e do ministro da Educação desprendimento e sensibilidade. Segundo Maguito Vilela, o momento não é de medir forças, "pois quem está perdendo é o Brasil".
- Não adianta dizer que está aberto às negociações da boca para fora apenas. É preciso desarmar os espíritos de fato, diante de um objetivo maior que é retomar a normalidade no funcionamento das universidades - disse.
Na avaliação do senador, não há como concordar com a postura administrativa da União em relação ao ensino superior por meio de salários corroídos, falta de contratação de novos docentes, ausência de investimentos em pesquisa e redução de recursos para manutenção das instituições.
- Aproveito para externar os meus cumprimentos a todos os professores pelo seu dia, comemorado na última segunda-feira. Se a situação conjuntural não nos dá motivo para comemorações, a beleza e a importância da profissão em si nos obriga a festejá-la. Parabéns aos professores de todos os níveis, de todas as regiões do país - concluiu Maguito Vilela.
17/10/2001
Agência Senado
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