MAGUITO DEFENDE MANUTENÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO DOS CLUBES DE FUTEBOL



A medida provisória que proíbe o controle de dois ou mais clubes esportivos por uma única empresa deve conter mecanismos rígidos impedindo que os patrocinadores detenham poder exagerado na administração dos esportes, especialmente no futebol. A opinião foi manifestada nesta terça-feira (dia 21) pelo senador Maguito Vilela (PMDB-GO), relator da comissão, durante audiência pública com os presidentes das federações de futebol do Distrito Federal, Weber Magalhães, e de Minas Gerais, Elmer Ferreira.
- Os clubes administram paixões e precisamos tratar o futebol brasileiro com cautela e espírito público - disse.
Maguito considerou uma aberração a obrigatoriedade constante da Lei Pelé de que os clubes de futebol tornem-se empresas. Na opinião dele, já existe consenso no Congresso para que seja modificado este dispositivo.
Além da proibição a MP institui taxa de funcionamento de bingos, com valores entre R$ 4 mil e R$ 6 mil. Afirmando que os bingos encontram-se desmoralizados, em virtude de suspeitas de irregularidades em sua administração, Maguito sugeriu que a fiscalização sobre recolhimento das taxas e sobre o funcionamento dessas casas de jogos sejam entregues à Caixa Econômica e à Receita Federal. Assim, sustenta, as operações teriam uma forma mais "transparente".

21/03/2000

Agência Senado


Artigos Relacionados


Maguito quer mudar lei para dar mais garantias a clubes de futebol

Aprovada ampliação do controle acionário da Eletrobrás na Cemar

Suplicy diz que não houve transferência do controle acionário da Gazeta Mercantil

Conselho de Comunicação é contra controle acionário estrangeiro em TV por assinatura

ELETROBRÁS E UNIÃO COMPRAM CONTROLE ACIONÁRIO DE ELÉTRICAS ESTADUAIS

Timemania já tem novo ranking de clubes de futebol