Maguito Vilela protesta contra privatização de companhia de energia elétrica de Goiás
Maguito anunciou o "compromisso público" do PMDB de Goiás de, no caso de a privatização da Celg se concretizar, reverter a transação caso o partido ganhe as eleições para o governo do estado em 2002. "Trata-se de uma decisão amadurecida e tomada em nome do povo de Goiás, que não pode ter seu maior patrimônio dilapidado pela irresponsabilidade de um governo", afirmou.
Uma das principais queixas de Maguito refere-se ao preço mínimo de privatização da companhia, fixado em R$ 1,4 bilhão (cerca de US$ 560 milhões). "Avaliações independentes, muitas contratadas pelo próprio governo, falam em até R$ 5 bilhões como o valor justo para a Celg", informou. Como só há uma empresa interessada no negócio, a belga Tractbel, o senador peemedebista afirma que a chance de haver ágio, elevando-se o preço de venda, deixa de existir.
Para demonstrar a defasagem na avaliação do patrimônio da Celg, Maguito Vilela lembrou que a usina hidrelétrica de Cachoeira Dourada, uma geradora de energia de pequeno porte, foi privatizada há quatro anos por mais de US$ 700 milhões. "A irresponsabilidade do governo fica muito clara diante desses números", declarou, acusando a administração Marconi Perillo de se lançar em uma "busca desesperada por recursos fáceis" a serem usados no ano eleitoral de 2002.
Às voltas com a crise energética, dúvidas sobre o marco regulatório e recessão em diversas economias mundiais, o setor elétrico não estaria no melhor momento para sofrer processo de alienação, na avaliação do senador.
29/11/2001
Agência Senado
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