Mão Santa diz que Brasil nunca precisou tanto da Maçonaria
O senador Mão Santa (PMDB-PI), em discurso em homenagem ao Dia do Maçom, comemorado nesta segunda-feira (20), disse que o Brasil nunca precisou tanto da Maçonaria quanto agora.
- Vocês [os maçons], que fizeram a Independência, libertaram os escravos, proclamaram a República, nos livrem agora disso - pediu, referindo-se aos 76 impostos que, de acordo com o senador, são cobrados pelo governo.
Em comparação com a situação atual do país, "os portugueses eram bonzinhos", disse o senador, lembrando que o imposto cobrado pelos colonizadores era de um quinto sobre os rendimentos, a chamada derrama.
- Agora é a metade. O Brasil precisa da maçonaria é agora - disse.
Mão Santa disse ainda que, como cristão, pedia desculpas aos maçons pelos ataques que a Igreja Católica desferiu sobre a instituição:
- Perdão à Maçonaria do mundo, pelos insultos que minha igreja fez a essa instituição secreta, sagrada, secular - disse o senador.
O parlamentar elogiou o autor do requerimento da homenagem à Maçonaria, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que "conseguiu vencer aquele trauma que existia" em sua geração e ingressou na Maçonaria. Mão Santa disse que, na infância, ficou amedrontado diante dos ataques à instituição.
Mão Santa disse que a Maçonaria do Piauí é forte e informou que seu tio-avô Francisco Correia é patrono de uma loja maçônica em Parnaíba que leva o nome dele. Citou a importância da participação de um médico maçom chamado Waldir Edson em sua campanha para governador do Piauí. Citou também homenagem à Maçonaria prestada pela Assembléia Legislativa do Piauí, por requerimento do deputado Xavier Neto, pela Assembléia Geral do Povo Maçônico realizada no Rio de Janeiro em 20 de agosto de 1822.
20/08/2007
Agência Senado
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