Mão Santa relata participação em encontro parlamentar em Roma e defende liberdade religiosa



Ao comunicar que representou o Senado, no período de 28 a 30 de novembro, em Roma, na 4ª Sessão da Conferência Interparlamentar sobre Direitos Humanos e Liberdade Religiosa, o senador Mão Santa (PMDB-PI) lamentou que atualmente pessoas ainda se matem em nome de Deus. Ele defendeu a necessidade de cada religião ser respeitada e destacou o papel de Nicolau Maquiavel como um dos primeiros a trabalhar pela separação entre governo e Estado.

- O mundo político começou a pensar com Maquiavel e o seu livro, O príncipe. Ele que terminou condenado injustamente pela Igreja. Sua vida toda foi servindo ao governo, Maquiavel era secretário dos governantes. Ele teve a sabedoria de fortalecer os governos separando-os da Igreja, dos papas que dominavam a Itália. Esse foi o motivo de sua condenação - afirmou Mão Santa.

O senador pelo Piauí registrou que, no convívio com pessoas de outros países que participaram do encontro, percebeu que o Brasil tende a deixar de ser destino turístico devido à violência. Ele contou que ouviu diversas vezes elogios sobre o Rio de Janeiro e outras cidades brasileiras, sempre acompanhados por críticas com relação à violência. Mão Santa citou o pensador italiano Norberto Bobbio para lembrar ao presidente Lula que o mínimo que se tem de exigir de um governo é segurança à vida, à liberdade e à propriedade.



05/12/2006

Agência Senado


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