Márcio Braga apresenta sugestões à CPI do Futebol
Márcio Braga acredita que a situação atual do futebol brasileiro reflete a história da profissionalização do esporte, iniciada nos anos 30 de maneira desorganizada. Para regulamentar a atividade, em 1941, o então presidente Getúlio Vargas baixou um decreto em que as confederações eram os órgãos máximos, estrutura que, a seu ver, vige até hoje. "Essa estrutura precisa ser abandonada. As leis Zico e Pelé fizeram isso em parte, mas ainda falta muito", disse.
Para o ex-deputado, o esporte, no que diz respeito à ação do Estado, deve ser tratado apenas como uma questão de educação. Além disso, ele sugere que não haja mais diferenciação entre esporte profissional e amador. "O atleta pode ser classificado assim, mas o esporte é um só", disse.
Quanto à profissionalização da gestão, Braga opinou que o esporte praticado por profissionais seja administrado por profissionais e que os contratos sejam trazidos à luz do dia. Ele defendeu ainda a implantação de uma lei que defina penas para os crimes cometidos no esporte. "Hoje os dirigentes não são julgados por ninguém", afirmou.
28/08/2001
Agência Senado
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