Marco Maciel homenageia Villas-Boas Corrêa e lamenta morte da fundadora dos Focolares



O senador Marco Maciel (DEM-PE) prestou homenagem ao jornalista Villas-Boas Corrêa, que completou 60 anos como colunista político, tendo passado por vários jornais, revistas e emissoras de televisão. Nas palavras do parlamentar, o jornalista se transformou, por sua imparcialidade, em "sinônimo de credibilidade".

- Ele afirma que nunca assinou um manifesto, nunca declarou apoio a alguém e nunca declarou o voto, nem em casa. A militância é o pecado mortal do analista político. Engajamento e análise são incompatíveis - comentou Marco Maciel, que apresentou requerimento com voto de louvor ao jornalista.

No mesmo pronunciamento, o representante de Pernambuco registrou a morte da fundadora do Movimento dos Focolares, Chiara Lubich, aos 88 anos, na última sexta-feira (14), na Itália. Aprovado pela Igreja Católica, o movimento foi criado na década de 1940 e é aberto a cristãos de várias denominações e a pessoas que não professam fé religiosa. Um dos objetivos dos Focolares, na expressão do senador, "é contribuir para que a humanidade torne-se uma grande família". Marco Maciel apresentou requerimento de pesar por seu falecimento.

O senador também leu trecho de mensagem do presidente da República da Itália, Giorgio Napolitano, sobre Chiara Lubich, a quem considerou "uma das personalidades mais representativas do diálogo inter-religioso e intercultural". Informou que o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa, expediu nota destacando que Chiara Lubich "deu um grande testemunho de fé e humanidade no empenho constante pela comunhão da Igreja, pelo diálogo ecumênico e pela fraternidade entre os povos".

Marco Maciel lembrou ainda que Chiara foi convidada a falar na Tailândia a monges, monjas e leigos budistas, "iniciando um profundo diálogo entre o Cristianismo e o Budismo". Registrou que o Movimento dos Focolares chegou ao Brasil, em 1958, dando destaque a um projeto classificado por sua fundadora como "cultura da partilha".

Tal iniciativa, que no Brasil obteve a adesão de centenas de empresas, mostra "que é possível uma terceira opção, ou seja, o espaço para que, dispensando o lucro, possa oferecer oportunidade de trabalho". Trata-se, conforme o senador, de uma alternativa entre capitalismo de mercado e socialismo estatal.



17/03/2008

Agência Senado


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