Marcon propõe comissão para acompanhar situação na fazenda Santa Bárbara



O deputado Dionilso Marcon (PT) está articulando a formação de uma comissão pluripartidária para verificar in loco a situação da Fazenda Santa Bárbara, localizada na divisa dos municípios São Jerônimo e Arroio dos Ratos, ocupada por 700 famílias integrantes do MST na última semana. Marcon afirma que o imóvel ocupado é um exemplo flagrante de propriedade improdutiva. “A fazenda está abandonada, jogada às traças. Se houvesse preocupação social neste País, o governo federal não hesitaria em desapropriá-la, seguindo o que diz a Constituição Federal”, argumenta. Segundo o parlamentar, os 1650 hectares da fazenda são ocupados por apenas 30 cabeças de gado dos proprietários e por 300 de terceiros. Ele alega ainda que há fortes indícios de que a propriedade esteja hipotecada, reforçando a tese favorável à desapropriação. Marcon critica ainda o cadastramento de agricultores sem terra através do correio. “Este sistema é pouco confiável e demorado. Leva mais de um ano para que o nome do agricultor apareça no cadastro do governo federal”, alega. Conforme o parlamentar, no Rio Grande do Sul apenas 2300 sem terra se inscreveram pelo correio. “Isto demonstra a falta de credibilidade deste sistema de inscrição. Mostra também que, apesar de toda a propaganda, o povo não acredita mais no governo fajuto do FHC”, conclui.

03/29/2001


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