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O parlamentar salientou a carreira política de Moacyr Dalla, que exerceu três mandatos como deputado estadual, entre 1962 a 1974; foi deputado federal de 1975 a 1979; secretário estadual de Serviços Públicos Especiais e de Obras Públicas; e senador, entre 1979 e 1987. Marcos Guerra lembrou ainda que Moacyr Dalla pertenceu à Arena e, posteriormente, ao partido que a sucedeu, o Partido Democrático Social (PDS), tendo, como presidente do Senado, presidido a sessão histórica em que Tancredo Neves foi eleito, em janeiro de 1985, dando início ao processo de redemocratização do país.

Marcos Guerra citou frase do ex-senador enquanto esteve à frente do Poder Legislativo - "Sou e serei homem de partido; mas reza-me a consciência de, na Presidência, me haver conduzido como magistrado" - para ilustrar o caráter idealista e combativo do político conterrâneo. O senador disse ainda que, mesmo afastado da política, Moacyr Dalla manteve interesse pelos principais acontecimentos do país, tendo sido "conselheiro valioso".

O representante do Espírito Santo elogiou ainda a produção escrita de Moacyr Dalla no Senado, especialmente a dedicada àquela em defesa da agricultura capixaba.

Marcos Guerra foi aparteado pelo senador Magno Malta (PL-ES) que o parabenizou pelo discurso e destacou que Moacyr Dalla, como secretário de estado, foi o responsável pela liberação de verbas para construção da terceira ponte em Vitória, que trouxe benefícios econômicos à cidade histórica de Vila Velha.

Ao final de seu discurso, Marcos Guerra pediu a inclusão de seu nome no requerimento de voto de pesar requerido pelo senador Heráclito Fortes na sessão da última segunda-feira (21).

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