Marcos Guerra propõe medidas para aumento da exportação de rochas ornamentais
O senador Marcos Guerra (PSDB-ES) sugeriu que o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo abra uma linha de crédito para capital de giro destinada às empresas que atuam no setor de rochas ornamentais. Segundo o senador, esse segmento produtivo ressente-se de maior disponibilidade de recursos a serem utilizados na produção e no financiamento da comercialização para maior competitividade no mercado externo. O financiamento para capital de giro seria feito com prazos e encargos financeiros mais acessíveis em relação aos convencionais, praticados por bancos comerciais. Segundo Marcos Guerra, “só assim o setor de rochas ornamentais do estado do Espírito Santo terá condições de superar as adversidades, permanecendo como um dos mais pujantes segmentos do setor produtivo deste país”. O senador registrou que, em 2003, o faturamento das empresas capixabas do setor correspondeu a US$ 224,6 milhões, com um incremento de 32% em relação a 2002, representando 52% das exportações brasileiras. Ainda segundo Marcos Guerra, o Espírito Santo tem grande quantidade e diversidade de materiais, todos de reconhecido valor comercial nos mercados interno e externo, e o setor gera 20 mil empregos diretos – 10% do total gerado na indústria estadual – e 100 mil indiretos. Segundo o senador, as atividades de mineração, serragem e beneficiamento vêm experimentando evoluções tecnológicas cujos ciclos são cada vez menores, devido às imposições dos mercados. - Trata-se, por isso, de segmento que necessita estar constantemente investindo, impondo às empresas a obrigatoriedade de dispor de recursos financeiros, próprios ou de terceiros, e a otimização da gestão financeira, haja vista que são escassos os recursos disponíveis no mercado para capital de giro. Marcos Guerra acrescentou que projeções feitas pelo setor para o ano de 2004 apontaram um crescimento de 30% nas exportações, percentual que dificilmente será alcançado no estado devido a problemas de ordem logística. Entre os “gargalos” que impedem uma maior inserção dos produtos de rochas ornamentais no mercado externo, segundo o senador, estão a impossibilidade de o porto de Vitória receber navios de maior porte, em função da necessidade de conclusão da dragagem da baía, a ausência de retroárea para armazenagem de contêineres a serem embarcados e entraves burocráticos previstos em portaria do inspetor da alfândega do porto.
09/07/2004
Agência Senado
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