Ricardo Santos faz defesa do setor de rochas ornamentais



O senador Ricardo Santos (PSDB-ES) defendeu, nesta terça-feira (dia 22), a flexibilização dos critérios adotados para a economia de energia elétrica para o setor de rochas ornamentais do estado do Espírito Santo, como forma de minorar as dificuldades do segmento. Ele afirmou que tem realizado gestões nesse sentido junto ao ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, responsável pela Câmara Nacional de Gestão do Setor de Energia Elétrica.

Ricardo Santos lembrou que o setor de rochas ornamentais foi incluído entre os segmentos mais dinâmicos da pauta de exportações brasileiras, tendo vendido mais de US$ 270 milhões no ano 2.000. Contudo, vários fatores têm influído para a queda de seu desempenho este ano. Além dos efeitos da crise externa, a elevação da taxa de juros e os problemas decorrentes da crise energética brasileira, o setor foi ainda taxado pelo governo com uma alíquota de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de 10%, perdendo a isenção que recebia historicamente.

- Temos que encontrar uma solução que impeça o estrangulamento desse segmento industrial, classificado como um dos setores de maior potencial de ampliação de vendas no mercado externo - afirmou Santos.

Em relação à alíquota de IPI, Ricardo Santos informou que toda a bancada do Espírito Santo está empenhada em buscar, junto á área econômica do governo, uma solução que elimine essa tributação. No que se refere ao consumo de energia elétrica, defendeu a fixação de novos critérios que considerem os investimentos realizados pelos empresários, o número de empregos gerados e a possibilidade de expansão dos mercados interno e externo.

22/08/2001

Agência Senado


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