MARIA DO CARMO APONTA DIFICULDADES PARA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Segundo a senadora, assim como outros países em desenvolvimento, o Brasil é apenas consumidor das novas tecnologias, por isso desenvolve um modelo que faz a sociedade operar em várias velocidades. "Temos uma elite, uma classe média relativamente estável e um enorme contingente de homens, mulheres, crianças, jovens e velhos que não conseguem ter acesso sequer aos recursos mínimos de subsistência digna", constatou.
Como exemplo de desafio a ser superado no processo de integração, a senadora destacou a região Nordeste, "que detêm índices alarmantes" nas áreas de educação, habitação, saneamento e distribuição de renda. Destacou que o Rio São Francisco, responsável por 70% dos recursos hídricos da região, está sofrendo com o assoreamento, prejudicando, dessa forma, as populações ribeirinhas, que dependem economicamente da pesca.
- Hoje somos quase 165 milhões, e quase um quarto de nossa população, perto de 40 milhões de brasileiros, vivem abaixo da linha da pobreza. É um recorde vergonhoso, que devemos reverter de qualquer forma. Gostaria de imaginar, já a partir de 2001, nas escolas e universidades, nos parlamentos, cultos religiosos, sindicatos e nos meios de comunicação de massa, brasileiros de todos os quadrantes podendo refletir sobre as melhores formas de viabilizarmos a verdadeira integração do Brasil - concluiu.
04/04/2000
Agência Senado
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