Marisa Serrano diz que ministro falou "em tom de ameaça"
A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) criticou o ministro chefe do Gabinete da Segurança Institucional, general Jorge Armando Felix, por ter dito, em depoimento à CPI da Câmara que investiga escutas telefônicas ilegais, que a única forma de não ter conversas ao telefone gravadas é "calar a boca". Para a senadora, o general falou "em tom de ameaça".
Marisa Serrano afirmou que o general, ao dizer isso em "uma casa do povo", estava na verdade dizendo a todos e, principalmente, aos políticos, "que não falem, que calem a boca". A senadora disse que a denúncia publicada na imprensa, segundo a qual integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) gravaram conversas telefônicas de ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal é, para seu partido, "mais grave que o 'mensalão', mais grave que os aloprados e tudo o mais que já aconteceu".
A representante sul-mato-grossense qualificou as gravações de conversas telefônicas como "práticas estalinistas" e disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma "visão de estado onipresente".
- Será que eles acreditam que no poder tudo é possível? - perguntou.
03/09/2008
Agência Senado
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