MARLUCE PINTO ELOGIA IMPLANTAÇÃO DO SIVAM



A senadora Marluce Pinto (PMDB-RR) comunicou da tribuna, nesta sexta-feira (dia 5), a "boa notícia de outono" que recebeu: o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) começa a sair do papel. Ela destacou que o sistema trará "condições inéditas de controle e defesa do meio ambiente".
Lamentando que a implantação de um efetivo programa de vigilância da região tenha demorado 490 anos para ser executado, a senadora afirmou que o Sivam possibilitará a execução de "um mapa aberto da Amazônia visceral". Ela disse que, concluída sua implantação, "será possível identificar, com um ínfimo percentual de erro, um pequeno objeto estranho no meio da floresta".
Para a senadora, o sistema possibilitará a exploração racional de minérios, de recursos hídricos e da biodiversidade da Amazônia, além de "uma melhoria fantástica da condição humana na região, principalmente em relação à habitação, à saúde, ao transporte e à vigilância".
A parlamentar lembrou que a exuberância da Amazônia desperta uma natural cobiça em todo o mundo. Segundo ela, "estudos científicos sérios" atestam que o potencial mineral no solo da Amazônia faz de nossa dívida externa uma piada, pois chegaria a US$ 3 trilhões.
Em aparte, a senadora Thelma Siqueira Campos (PPB-TO) lembrou as críticas ao custo do Sivam e concluiu que, quando se dá à Amazônia seu valor real, qualquer projeto tem um valor pequeno.
Marluce Pinto relatou que o Sivam será implantado em três áreas: o Setor Sul terá sede em Porto Velho (RO), enquanto o Setor Central será sediado em Manaus e o Setor Nordeste, em Belém. Segundo ela, ainda este ano deverão ser instalados os sistemas operacionais de Jacareatuba (Amazonas) e Manicoré (Pará). Até o final do ano, espera-se que entre em funcionamento o sistema de Porto Velho.
A senadora elogiou o projeto Calha Norte, iniciado em 1985, quando era presidente da República o senador José Sarney (PMDB-AP). Ela afirmou que o projeto seria um grande avanço para a região. Protestou, no entanto, contra a destinação de recursos ínfimos ao Calha Norte.

05/05/2000

Agência Senado


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