MAURO EXALTA ESFORÇOS DE LUÍS EDUARDO EM FAVOR DA APROVAÇÃO DAS REFORMAS



Um trabalho de gigante. Foi assim que o senador Mauro Miranda (PMDB-GO) qualificou o empenho do deputado Luís Eduardo para a aprovação das reformas constitucionais. O senador recordou entrevista em que Luís Eduardo ponderava sobre as dificuldades para a aprovação dessas mudanças por um Congresso que é, por natureza, conservador.

- Foi a sua pertinácia, a sua firmeza e a sua liderança, tanto na presidência da Câmara dos Deputados, como no exercício da coordenação política, que assegurou a aprovação de reformas importantes para o futuro do país - elogiou o senador.

Mauro disse que Luís Eduardo era um homem de compromisso, que não temia se expor para garantir o cumprimento de sua palavra. Ajudou também a melhorar a imagem do Congresso Nacional, desgastada perante a opinião pública.

- Graças ao seu estilo de comandar as votações, ele ajudou também a reconstruir a imagem de um Congresso que trabalha, que produz e que decide - disse.

Mauro Miranda relembrou que, embora tenha vindo de berço político ilustre, não usou esta prerrogativa para sua ascensão política.

- Se herdou do pai, nosso querido presidente Antonio Carlos, a firmeza das convicções, a ousadia da coragem e as virtuosas qualidades de caráter, não fez do prestígio paterno o instrumento para as escaladas da carreira política - afirmou.

Para o senador, o clima de comoção refletido pela mídia mostrava que uma parte importante do futuro do Brasil era sepultada com Luís Eduardo. A explicação para isto, segundo ele, é que o país vive, hoje, uma fase de pauperismo de novas lideranças políticas.

- O jovem deputado da Bahia já era a âncora mais promissora e mais testada para servir de ponte entre o nosso presente e o nosso futuro - disse.

Mauro Miranda ressaltou o fato de que Luís Eduardo tinha sempre uma postura cuidadosa para não agredir os desígnios do tempo e nem a coerência dos fatos. Ele observou que o jovem deputado não forçava os acontecimentos, preferindo caminhar com eles. Por isto, a Presidência da República não era uma ambição compulsiva para Luís Eduardo, mas sim uma conseqüência natural da participação crescente de sua liderança na produção de novos fatos políticos.



23/04/1998

Agência Senado


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