MAURO MIRANDA DIZ QUE É URGENTE DEFINIR POLÍTICAS PARA MENORES DE 18 ANOS
Preocupado com a concentração da renda no país, o senador Mauro Miranda (PMDB-GO) trouxe ao plenário nesta terça-feira (dia 26) uma série de dados sobre o que considera o mais grave efeito das disparidades sociais que caracterizam o Brasil: a situação de crianças e adolescentes. A situação em geral é dramática, segundo avaliou o senador, mas não irreversível, pois o próprio Unicef defende "a tese de que padrões que se reproduzem de uma geração para a outra, relativos à pobreza, à violência, às doenças, à discriminação e outras, podem ser alterados no espaço de uma única geração", desde que o país desenvolva com urgência políticas efetivas para crianças e adolescentes.Os dados são do relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), divulgado em dezembro passado, e configuram uma realidade que o senador considerou trágica. Para ele, assim como está comprovado que o adequado cuidado e estímulo nos primeiros anos de vida, infância e adolescência fomenta o desenvolvimento humano, carências profundas nessas fases da vida comprometem o futuro da própria sociedade. Entre as dez maiores economias do mundo, enfatizou o senador, o Brasil tem 21,1 milhões de menores de 18 anos - correspondentes a 35% do total dessa faixa etária - vivendo abaixo da linha de pobreza, sendo que 53% deles moram no Nordeste. Apesar da queda dos índices de mortalidade infantil e do número de crianças fora da escola, acrescentou, o país está colocado em 105º lugar, entre 191 países, no ranking de desenvolvimento humano.O documento do Unicef verificou ainda que 2,9 milhões de brasileiros entre cinco e 14 anos trabalham para complementar a renda familiar, afirmou o senador.
25/01/2000
Agência Senado
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