MDA apresenta alternativas viáveis à cultura do fumo em evento internacional



A gradual implantação de alternativas viáveis à produção de fumo, por conta de todos os fatores de risco à saúde humana, tanto na atividade agrícola da fumicultura, quanto no consumo dos produtos provenientes dela, é a tônica do terceiro encontro do Grupo de Trabalho (GT) internacional que debate a diversificação produtiva em áreas com tabaco no mundo. O Brasil, representado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), será protagonista nas discussões do evento, que vai  acontecer de 14 a 16 de fevereiro, em Genebra, na Suíça.

Atualmente o GT internacional é formado por 30 países, dos quais 21 confirmaram presença no evento em Genebra. O grupo vai dar continuidade à elaboração de relatório de trabalho que será apresentado na 5ª Conferência das Partes (COP 5), em novembro de 2012, em Seul, na Coreia do Sul. No documento, estarão recomendações e propostas dos princípios e políticas para a implantação de atividades sustentáveis alternativas à produção de fumo.

“É uma oportunidade para o Brasil mostrar seu protagonismo na implementação dos artigos 17 e 18 numa base sustentável, seguindo princípios que dialogam com a segurança alimentar, a qualidade de vida das famílias, a proteção do meio ambiente, a conservação dos recursos naturais e a diversificação dos sistemas produtivos”, afirma a coordenadora do Programa Nacional de Diversificação em Áreas Cultivadas com Tabaco, coordenado pela Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do MDA, Adriana Gregolin.

Além de resultados dos projetos, será apresentada uma metodologia para estudos comparativos em área de fumicultura. O professor Sérgio Schneider, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), doutor em desenvolvimento rural e colaborador acadêmico do MDA no tema, vai mostrar um estudo de caso com 38 famílias produtoras de tabaco, do município de Arroio do Tigre (RS), em que foram aplicados Índices de Condições de Vida (ICV).

“A partir desse índice, é possível identificar a realidade das famílias e projetar políticas públicas para apoiar a diversificação da produção”, explica Adriana Gregolin. Adriana destaca a participação do Brasil como um dos países facilitadores do GT, por estar presente em todas as discussões, ao lado do México, da Turquia e da Índia, desde junho de 2008.

 

Fonte:
Ministério do Desenvolvimento Agrário



09/02/2012 21:17


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