Mercadante defende maior amplitude para voto aberto



O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) justificou há pouco por que propôs mais tempo para discussão, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da proposta de emenda à Constituição subscrita pelo senador Paulo Paim (PT-SP) que sugere o fim das votações secretas nas sessões do Congresso, do Senado e da Câmara dos Deputados. Para Mercadante, o texto deve recuperar a linha defendida por Paim no sentido da mais ampla transparência das votações, modificada pelo relator, senador Tasso Jeressati (PSDB-CE).

De acordo com Mercadante, a proteção do sigilo deve ficar restrita a situações muito especificas, como nos casos que envolvam votações de autoridades para cargos da área de segurança e inteligência. Já na apreciação dos vetos do presidente da República a matérias aprovadas pelo Legislativo, afirmou, não cabe votação secreta.

- Afirmam que o voto deve ser secreto porque pode ter pressão do Executivo, mas entendo que quem quiser votar contra que assuma para a sociedade - afirmou.

A matéria está envolvendo intenso debate. O senador Valter Pereira (PMDB-MS) considera que os pareceres deveriam ter sido distribuídos com maior antecedência e chegou a anunciar que pediria vista das propostas, mas admitiu a possibilidade de votar a matéria ainda hoje.

19/09/2007

Agência Senado


Artigos Relacionados


Senadores defendem voto aberto para dar maior transparência ao Senado

Alvaro Dias defende prioridade para voto aberto no Congresso

Paim defende PEC que propõe voto aberto para cassação de mandato

Arthur Virgílio defende adoção de voto aberto para perda de mandato

Alvaro Dias defende urgência para voto aberto e pede aplicação aos 'mensaleiros'

Renan defende estratégia para garantir voto aberto nos processos de perda de mandato