Mercadante diz que governo optou pelo aumento do salário-família



Ao defender a aprovação da medida provisória que estabeleceu um salário mínimo de R$ 260, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) justificou que o governo, ao eleger este valor, foi obrigado a optar por manter a responsabilidade e a austeridade fiscal, sem abdicar da inclusão social e de sua política de desenvolvimento. Ele destacou a importância do reajuste no valor do salário-família, que na sua avaliação é o programa social mais justo do país.

Além de estar impedido de aumentar mais ainda a carga tributária ou a dívida pública, sem patrimônio público para vender e com a responsabilidade de manter equilibradas as suas contas, registrou Mercadante, o governo ainda terá que pagar R$ 12 bilhões a 1,6 milhões de aposentados. Eles ganharam, na Justiça, o direito de receber o que perderam na revisão do índice de reajuste do salário mínimo, que deixou de ser aplicado nos benefícios na época da URV (Unidade de Referência de Valor).

Mercadante destacou que ampliar o valor do salário mínimo não é compromisso apenas do governo Lula e lembrou que, em seu programa de campanha, o então candidato Fernando Henrique Cardoso estipulou como uma de suas metas fixar a cada ano aumentos reais capazes de dobrar o valor do salário mínimo em quatro anos.

- Não foi possível em quatro, nem em seus oito anos de governo - afirmou Mercadante.



17/06/2004

Agência Senado


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