Mesquita Júnior diz que, para evitar concentração de poder, PT não deve presidir o Senado



O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) ocupou a tribuna nesta terça-feira (9) para explicar por que defende a indicação, pelo seu partido, de candidato à eleição de fevereiro para a Presidência do Senado. Ele argumentou que, se um senador do PT for eleito presidente da Casa, haverá uma concentração de poderes desse partido, o mesmo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O senador argumentou que os eleitores conduziram o PT à Presidência da República, mas deram maioria parlamentar, tanto na Câmara como no Senado, ao PMDB, o que indicaria a vontade popular de evitar que um só partido concentrasse poderes.

Mesquita Júnior contestou ainda nota publicada pela jornalista Dora Kramer no jornal O Estado de S. Paulo no último sábado (6). Na nota, a jornalista afirma que "o maior combatente da candidatura do petista Tião Viana é o senador acreano Geraldo Mesquita".

- De minha parte, isso não é verdade, isso não procede. Não tenho o senador Tião Viana como inimigo - disse Mesquita Júnior. Tião Viana (PT-AC) é o candidato do Partido dos Trabalhadores à Presidência do Senado.

O senador do PMDB frisou que continuaria se opondo a que o PT presidisse o Senado mesmo que o candidato fosse outro senador, como Paulo Paim (PT-RS), Aloizio Mercadante (PT-SP) ou Flávio Arns (PT-PR).



09/12/2008

Agência Senado


Artigos Relacionados


Mesquita Júnior sugere campanha popular para evitar horário de verão

Mesquita Júnior diz que deficientes precisam ter acesso a tudo, inclusive ao poder

Mesquita Júnior quer evitar abusos em contratos de serviços públicos

Mesquita Júnior: governo do Acre deveria ajudar produtores a evitar queimadas

Para Mesquita Júnior, Embrapa deve continuar como empresa pública

Mesquita Júnior: desenvolvimento da Amazônia deve contemplar o povo e o meio ambiente