Mesquita Júnior faz apelo por medicamentos e livros para a população de baixa renda



O senador Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC) ocupou a tribuna nesta sexta-feira (3) para fazer um apelo a dois ministros de Estado. A José Gomes Temporão, da Saúde, pediu que resolva o problema dos doentes que precisam recorrer ao governo para adquirirmedicamentos de alta complexidade e de alto custo. Já a Fernando Haddad, da Educação, Mesquita Júnior reiterou solicitação de criação de um programa do tipo "biblioteca popular" que tenha por objetivo vender livros à população a preços acessíveis.

Mesquita Júnior leu um e-mail que recebeu de Mônica Figueiredo Oliveira Ferreira, cujo filho, de 26 anos, sofre de leucemia mielóide crônica (lesão adquirida no DNA de uma célula-tronco da medula óssea, por pessoas já adultas) e não está conseguindo fazer o tratamento adequado devido à falta do remédio Glivec, da fornecedora Novartis. Em seu e-mail, essa mãe relata os problemas e a angústia que vem enfrentando para tentar obter o medicamento na rede pública de saúde.

- Faço um apelo para que o ministro Temporão tome conhecimento desse fato e tome as providências necessárias para que a angústia dessa mãe e de milhares de outras que se encontram na mesma situação tenha uma solução justa e necessária - afirmou o senador.

Ao defender a criação de um programa que tenha por objetivo fornecer à população de baixa renda livros a preços acessíveis, Mesquita Júnior elogiou a iniciativa daeditora Ciranda Cultural de ter colocado à venda o livro clássico Inocência, de Visconde de Taunay, por apenas R$ 2,90. Segundo o senador, iniciativas como essaderrubam a tese do governo de que a criação de um programa dessa natureza causaria desconforto a grande parte das editoras brasileiras.

- Tenho certeza de que um programa como esse mereceria aplauso do povo brasileiro, que tiraria dele o maior proveito possível - enfatizou o senador.

Em seu pronunciamento, Mesquita Júnior também prestou solidariedade ao juiz federal do Acre Jair Fagundes que, segundo o parlamentar, teria sido abordado de forma "arbitráriae truculenta" por um policial militar, durante uma blitz. Mesquita Júnior pediu ao governador do Acre, Binho Marques, que investigue com profundidade o que realmente aconteceu, a fim de não permitir que a Polícia Militar seja contaminada por "elementos como esse, que não têm o devido equilíbrio para funcionar como policiais numa corporação tão importante como essa".



03/08/2007

Agência Senado


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