MESTRINHO DEFENDE MUDANÇAS QUE CONGRESSO FAZ NO ORÇAMENTO



O presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM), defendeu nesta terça-feira (dia 21) a correção de 3,29% que o relator-geral fez na previsão de arrecadação federal para este ano, o que permitirá ao Congresso aumentar em R$ 4,8 bilhões os gastos do Executivo com investimentos, dentro do projeto orçamentário. As críticas feitas pela imprensa, na opinião de Mestrinho, foram injustas, pois a correção da previsão de receitas se baseou no aumento da inflação no segundo semestre do ano passado, "e não em expectativa de inflação, como saiu nos jornais". Mestrinho acrescentou que a correção feita é totalmente legal e a consultoria da Comissão de Orçamento trabalho com projeções realistas. - O Congresso não tem de aprovar o orçamento como é enviado pelo Executivo. Nossa função é discutir, emendar e, se encontrar algum erro, devemos fazer a correção. O Executivo faz um projeto orçamentário e o Congresso aprova o orçamento - acrescentou. Gilberto Mestrinho fez a declaração ao presidir reunião da Comissão Mista de Orçamento em que foi iniciada a apreciação do substitutivo ao projeto orçamentário de 2000 feito pelo relator-geral, deputado Carlos Melles (PFL-MG). O documento final será debatido nesta quarta-feira (dia 22), a partir das 10 horas, e a votação final pela Comissão deve ocorrer no início da próxima semana, quando a proposta será enviada à apreciação do Congresso.

21/03/2000

Agência Senado


Artigos Relacionados


MESTRINHO: CONGRESSO VOTARÁ ORÇAMENTO NA PRIMEIRA SEMANA DE ABRIL

Sem acordo e sem quórum, Congresso não vota mudanças no Orçamento

João Alberto: mudanças no Orçamento terão que ser discutidas com o Congresso

Principais mudanças feitas pelo Congresso no Orçamento de 2006

Renan convoca sessão do Congresso para votar mudanças na tramitação do orçamento

Ainda sem acordo, Congresso tenta votar mudanças no Orçamento nesta terça-feira