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A maior parte dos recursos externos para o metrô está vinculada a programa global de investimentos da ordem de US$ 2,48 bilhões para a expansão da Linha 5 (lilás). Uma linha de crédito envolve US$ 650,4 milhões do Banco Internacional para Reconstrução do Desenvolvimento (BIRD) e outra, de até US$ 481 milhões, está sendo aberta pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A contrapartida nacional virá de empréstimo de US$ 432 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). O governo paulista participa com mais US$ 921 milhões para as obras de implantação do metrô no trecho Largo 13-Chácara Klabin. As mensagens presidenciais correspondentes aos dois empréstimos - MSF 185 e 191/2010 - foram relatadas pelo senador Cícero Lucena (PSDB-PB).

Outros dois empréstimos para o metrô asseguram US$ 260 milhões para obras e serviços em trecho da Linha 4 (Amarela). São dois empréstimos (MSF 189 e 190/10), cada um garantindo até US$ 130 milhões, bancados por consórcio de bancos japoneses (Japan Bank e Sumitomo). A contrapartida do estado eleva os investimentos para US$ 466,3 milhões.

Com os recursos, devem ser concluídas quatro estações da Linha 4, um túnel de 1,5 quilômetros, aquisição e instalação de escadas rolantes e sistemas de sinalização e telecomunicação, entre outros fins. A relatoria desses dois empréstimos ficou a cargo do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).

No valor de até US$ 64,5 milhões, o empréstimo para o programa de recuperação de bacias apoiará ações de saneamento básico que devem permitir a recuperação de fontes hídricas. De acordo com os estudos fornecidos, as intervenções financiadas pelo BIRD vão atender áreas de escassez de água, nas bacias fluviais em estado de preservação mais crítico. Essa mensagem (MSF 192/10).

A última operação, uma linha de US$ 78 milhões também com recursos do BIRD, tem por finalidade promover a agricultura familiar sustentável. Para isso, o governo paulista quer financiar atividades rurais de pequenos produtores e fortalecer suas organizações e, ainda, órgãos que vão gerir as ações do programa. O objetivo é promover o emprego e a renda, a inclusão social e a preservação dos recursos naturais, como detalhado pelo relator no exame da matéria (MSF 193/10), senador João Tenório (PSDB-AL).

Os seis projetos vão agora a Plenário, com pedido de urgência aprovado pela CAE.

Gorette Brandão / Agência Senado

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