Ministro da Justiça defende rigor em políticas de enfrentamento de crimes sexuais



A obrigatoriedade do exame criminológico e a proibição da progressão automática de regime em casos de crimes sexuais são algumas das ações defendidas, nesta quinta-feira (15), pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto. Ele afirmou que é preciso ter certeza de que o retorno do preso à sociedade não representa risco às pessoas, como ocorreu com os seis jovens assassinados em Luziânia (GO) por um pedreiro beneficiado com a progressão do regime, mesmo tendo sido condenado por crime sexual anterior.
 
Barreto admitiu falhas no sistema prisional brasileiro, mas recomendou serenidade na discussão dos aspectos da legislação penal. O ministro falou sobre investimentos em segurança. Segundo ele, durante muitos anos, houve a modernização do sistema policial, o que provocou aumento no número de prisões. Agora, ressaltou que é preciso “comprometer investimento do estado na construção de um sistema que tenha tratamento diferenciado para quem demonstre uma psicopatia grave”.
 

Fonte:
Agência Brasil

 



15/04/2010 15:21


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