Mozarildo afirma que reformulação da CEF garantirá cumprimento de papel social
Mozarildo disse que o Plano de Reestruturação da CEF é constituído de quatro partes: modelo de gestão que garanta equilíbrio operacional; estratégia para prevenir a geração de novos esqueletos como o do FGTS; a troca de ativos, e a venda de créditos imobiliários, transferindo ao Tesouro Nacional R$ 26,7 bilhões em ativos constituídos exclusivamente por financiamentos imobiliários.
O Ministério da Fazenda e a Caixa preparam, conforme relato do senador, uma proposta de concessão de subsídios para que as famílias de menor renda tenham acesso à moradia. Além disso, continuou Mozarildo, a CEF vai apoiar a Presidência da República na formulação de uma nova política habitacional com foco na redução de riscos, o que permitirá alcançar uma remuneração mínima aceitável para uma instituição financeira. "Há um déficit habitacional no Brasil estimado em 5,6 milhões de unidades, sendo que 85% delas devem ser produzidas para a camada da população de menor renda. O objetivo da Caixa é apoiar o governo federal na eliminação desse déficit", afirmou o senador.
Aftosa
Em outra parte do seu pronunciamento, Mozarildo comentou as declarações do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PSDB-RR), para quem o governo do estado não teria tomado as medidas necessárias para conter um possível avanço da febre aftosa em Roraima. Mozarildo disse que foi detectado apenas um foco em Caroebe (sul do estado), mas que, ainda assim, o governo promoveu a vacinação de 50% do rebanho. Além disso, a secretaria de Agricultura isolou o município para não haver a disseminação. "O líder do governo fez um registro, quando deveria ajudar a buscar soluções, esquecendo-se de que o governador Neudo Campos também é um aliado do presidente Fernando Henrique", comentou.
29/06/2001
Agência Senado
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