Mozarildo aplaude a criação de uma nova entidade para combater as "doenças esquecidas"



O senador Mozarildo Cavalcanti saudou nesta terça-feira (19) a união de esforços da Organização Mundial de Saúde (OMS) com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Brasil, o Conselho Indiano de pesquisa Médica, o Instituto Pasteur, da França, e o Ministério da Saúde da Malásia, além da ONG Médicos Sem Fronteiras para criar a Iniciativa de Drogas para Doenças Negligenciadas (DNDi).

A proposta da DNDi, explica o senador, é fazer com que o setor público assuma o papel do qual se tem omitido a indústria farmacêutica. O plano de ação da nova entidade, conforme Mozarildo, prevê um investimento de US$ 250 milhões nos próximos 12 anos. A iniciativa deve contar, também, com a contribuição de governos de países desenvolvidos e em desenvolvimentos.

De acordo com o senador, o principal mérito da DNDi consiste em priorizar o combate às chamadas -doenças esquecidas-, como por exemplo a leishmaniose visceral, também conhecida como calazar; a doença do sono e a doença de Chagas, entre outras, que afetam, quase que exclusivamente, habitantes de países pobres.

A importância das atividades da nova organização se torna ainda mais relevante, entende Mozarildo, na medida em que os investimentos têm priorizado o lucro em detrimento da saúde das pessoas. Como essas chamadas -doenças esquecidas- afetam, quase que exclusivamente, habitantes de países pobres, há uma estagnação na produção de novos medicamentos, explicou o senador.



19/08/2003

Agência Senado


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