Mozarildo diz que vota contra a CPMF porque contribuição não melhorou a saúde no Brasil



"Tenho o dever de, observando os 11 anos da CPMF, posicionar-me contrariamente a esse modelo, porque a saúde pública, durante esses 11 anos, só fez piorar, notadamente nos últimos anos", foi como iniciou seu discurso em Plenário, nesta segunda-feira (12), o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Ele disse que o governo deveria prorrogar a CPMF por apenas um ano e, dentro desse prazo, promover uma reforma tributária eficiente para tornar o sistema tributário do país mais justo.

O senador disse ser mentira a alegação do governo federal de que a população pobre não paga CPMF por não utilizar cheques. Mozarildo exemplificou dizendo que o leite, o pão francês, o arroz e o feijão têm embutidos em seus preços parte da CPMF paga nas transações desses produtos até a chegada ao consumidor final.

Mozarildo reclamou ter sido substituído pela senadora Ideli Salvatti (PT-SC) como membro titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), justamente por já ter declarado que não votaria a favor da prorrogação da CPMF.

- Considero uma truculência não permitir que alguém discorde do pensamento da maioria. Não me sinto desprestigiado, mas me sinto desconsiderado pela liderança do bloco de apoio ao governo. O PTB não deveria mais fazer parte do bloco. Votarei contra a CPMF - afirmou Mozarildo.



12/11/2007

Agência Senado


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