Mozarildo faz apelo pela cpi das ONGs
Para Mozarildo, depois de pressionar o governo brasileiro para demarcação de extensas áreas indígenas - em Roraima, 88% das terras são reservas para índios ou parques nacionais - agora essas organizações estão querendo vender o resto, burlando proprietários pobres de terras e ludibriando o governo.
Mozarildo afirmou não ser contrário ao funcionamento de ONGs no Brasil, por entender que algumas fazem um trabalho meritório. "Queremos separar o joio do trigo, identificando aquelas que estão a soldo de interesses estrangeiros. Para atingir esse objetivo, nada melhor do que a instalação de uma CPI que dispõe de poderes iguais aos das autoridades judiciais", disse.
Em apartes, os senadores Moreira Mendes (PFL-RO), Bernardo Cabral (PFL-AM) e Ramez Tebet (PMDB-MS) alertaram o Plenário para o fato de a soberania brasileira estar ameaçada pela atuação, sem freios, das ONGs na Amazônia. Para o senador Gilberto Mestrinho (PMDB-AM), é preciso apurar, também, a influência dessas organizações sobre o governo brasileiro e as políticas nacionais referentes ao meio ambiente e aos índios.
Também em aparte, a senadora Heloísa Helena (PT-AL) prometeu a indicação imediata de senadores do Bloco Oposição para a CPI, por partilhar dessas preocupações. "Aproveito a oportunidade para renovar o apelo, a todos os senadores, para assinarem o requerimento para a instalação de uma CPI destinada a apurar indícios de crimes contra a administração pública", afirmou Heloísa.
19/03/2001
Agência Senado
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