Mozarildo homenageia jornalistas pelo transcurso de seu dia



O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) prestou sua homenagem aos profissionais da imprensa no Brasil, pelo transcurso, neste dia 7 de abril, do Dia do Jornalista. Em discurso nesta terça-feira, ele relembrou que a data foi instituída em tributo ao jornalista João Batista Líbero Badaró, assassinado em São Paulo por causa dos artigos que escrevia contra seus adversários políticos.

O jornalista foi morto em 28 de novembro de 1830 e o movimento popular gerado em protesto por seu assassinato levou à abdicação de D. Pedro I, no dia 7 de abril de 1831. Um século depois, em 1931, em lembrança a esse fato, decidiu-se instituir o dia 7 de abril como o Dia do Jornalista.

Mozarildo Cavalcanti destacou a importância da Imprensa para a democracia. Lembrou que já foi dito em Plenário que, mesmo quando comete excessos, é melhor ter a imprensa livre do que não se ter acesso às informações.

- Não ter imprensa - disse o senador - significa estarmos num regime de ditadura, de exceção, num regime que se camufla, às vezes, com um órgão de imprensa que funciona, publicando só a vontade do imperador de plantão.

A defesa da formação específica para o exercício da profissão de jornalista, também foi destacada pelo senador Mozarildo Cavalcanti. Ele lembrou que essa é uma luta iniciada no 1º Congresso Brasileiro de Jornalistas, em 1918, no Rio de Janeiro, quando pela primeira vez foi reivindicado o estabelecimento de um curso específico de nível superior para a profissão.

- Desde então, os jornalistas brasileiros vêm lutando pelo direito a uma regulamentação que garanta o mínimo de qualificação profissional àqueles que pretendam trabalhar como jornalistas - lembrou.

O senador encerrou seu pronunciamento cumprimentando todos os jornalistas que fazem a cobertura do Senado. Citou, especialmente, os profissionais da TV Senado, da Rádio Senado, dos veículos de comunicação da Casa.

- Quero cumprimentar os jornalistas de todo o Brasil, pelo importante trabalho que fazem em prol da democracia e do cidadão, ou cidadã, menos favorecido, que não tem voz, nem vez e muito menos imagem para defender os seus interesses -disse Mozarildo.



07/04/2009

Agência Senado


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