Não há declaração formal de que outros países possam dar calote na dívida, disse Amorim



Em relação à possibilidade de que outros países deixem de pagar dívidas junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) depois da decisão do Equador de tentar suspender em ação internacional a dívida que tem com a instituição, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que não houve nenhuma declaração formal dos países da Alternativa Bolivariana para as Américas (Alba) nesse sentido. Fazem parte da Alba, Venezuela, Nicarágua, Cuba, Bolívia e Honduras.

O que houve, destacou Amorim, foram declarações de solidariedade desses países ao Equador e de apoio à auditoria da dívida externa. Celso Amorim disse que explicou aos países da Alba que essas atitudes prejudicariam as relações desses países com o Brasil, dificultaria as relações comerciais e futuros empréstimos do Brasil a esses países.

Sobre a possibilidade de o Paraguai também dar calote no Brasil - no valor de US$ 19 bilhões devido a uma dívida contraída para a construção da Hidrelétrica de Itaipu - o ministro afirmou que Brasil pretende manter a paz com o país vizinho. Amorim explicou que o Paraguai argumenta que a dívida é injusta, mas que o Brasil nunca concordou com essas críticas.

- Queremos relação saudável com o Paraguai - disse.

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09/12/2008

Agência Senado


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