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  Febre Aftosa

Um Grupo de 45 técnicos em sanidade animal do Brasil, da Argentina e Uruguai deve concluir hoje a elaboração de um programa de trabalho conjunto contra a aftosa. A ação será desenvolvida nas zonas de fronteiras dos três países.

Acordo Automotivo

O Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, embarca hoje para Buenos Aires, acompanhado de dez empresários brasileiros para discutir entre outros assuntos o acordo automotivo. O importante para Amaral, é eliminar restrições ao comércio bilateral pensando no médio prazo e no dinamismo do Mercosul. Mesmo assim, o Ministro acha difícil que nesta reunião seja possível fechar os termos genéricos de um acordo.

Produtos Subsidiados

O Mercosul não irá abrir seu mercado a produtos subsidiados pela União Européia (UE) disse hoje o Embaixador argentino Roberto Lavagna no Parlamento Europeu junto a União Européia. O bloco sempre abrirá o mercado, desde que não seja à produção subsidiada.

Trigo

A Argentina poderá frustrar o plano de resgate da triticultura brasileira lançado pelo governo federal. Segundo analistas de mercado representantes do setor, a previsão de uma grande safra de trigo na Argentina e a desvalorização do peso poderão colocar no mercado brasileiro trigo mais barato do que o produzido no país e obrigar o governo a comprar boa parte da produção para garantir o preço mínimo. Na semana passada, em Curitiba, o secretário de política agrícola do ministério, Benedito Rosa, anunciou que há recursos garantidos para comprar até 1 milhão de toneladas para garantir o preço mínimo.

Argentina x México x EUA

O presidente da Argentina Eduardo Duhade irá encontrar-se com o presidente mexicano Vicente Fox na Casa Rosada, sede do governo argentino. O encontro é considerado vital, pois espera-se que Fox seja mais do que um porta-voz da delicada situação argentina perante George Bush presidente dos Estados Unidos. Duhalde esperava encontrar-se com o próprio presidente americano no México, o que não foi possível devido a problemas de agenda de Bush, segundo explicações oficiais. O presidente argentino esforçou-se para deixar claro que está disposto a cumprir as principais exigências do FMI e do governo norte-americano para receber a ajuda financeira.

Convênio de Crédito Recíproco

A maior expectativa dos empresários brasileiro quanto à missão comercial à Argentina de amanhã, coordenada pelo ministro Sérgio Amaral, é a recomposição de um mecanismo de seguro ao comércio exterior, o Convênio de Crédito Recíproco (CCR). A missão inclui a maioria dos setores de intensa relação comercial com os vizinhos: alimentação, têxteis, calçados, móveis, plásticos. A reativação desse mecanismo do CCR, ainda que parcial, é considerada essencial pelos exportadores gaúchos para retomar as transações com os vizinhos.

Calçadistas Gaúchos

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Élcio Jacometi, disse ontem no 5º Salão Internacional Couro e do Calçado não ter ainda os valores devidos por distribuidores argentinos, mas estima não passarem de US$30 milhões. Ele defende a ampliação do prazo para a indústria pagar as cartas de antecipação de crédito à exportação. Em 2001, 21 milhões de pares de calçados gaúchos, na maioria femininos, foram embarcados para a Argentina. Nos dois primeiros meses deste ano, as exportações caíram bruscamente.

Exigência nas embalagens

Agora, para entrar livremente nos países, as embalagens de madeira bruta - acondicionando qualquer tipo de produto - terão de ser tratadas no país de origem e apresentar marca ou certificado de que passaram por esse tipo de processo.

O diretor do Ministério de Defesa e Inspeção Vegetal do Ministério da Agricultura, Odilson Ribeiro, explica que o Brasil, como os demais países do Mercosul, foi para a reunião da Comissão Interina de Medidas Fitossanitárias (Cimf) da Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais, preparado para apoiar uma norma semelhante a estabelecida, mas com uma ressalva: de que o tratamento de embalagem fosse exigido apenas em caso de justificativa técnica, ou seja, desconfiança de que no país de origem do produto houvesse alguma praga.

O diretor de Comércio Exterior no Brasil (AEB), José Augusto de Castro, lembra que setores como o automotivo ainda utilizam caixas de madeira para o transporte, e a súbita mudança pode acarretar algum custo inicial. Castro acredita, porém, que o Brasil tem condições de se adaptar logo a regra.


03/20/2002


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