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Ministro da Economia da Argentina pode ser grande aliado para fortalecer o Mercosul

O subsecretário-geral do Itamaraty para Assuntos Econômicos, de Integração e Comércio Exterior, embaixador Clodoado Hugueney, afirmou ontem que a nomeação do novo ministro da economia da Argentina, Roberto Lavagna, poderá impulsionar o Mercosul, que passa por uma das maiores crises, desde sua criação. O otimismo do embaixador se baseia no fato de Lavagna ser um dos maiores defensores do Mercosul. Um dos maiores problemas a serem enfrentados pelos integrantes do bloco é a queda brutal do comércio interregional, a partir da crise da Argentina. A crise no país vizinho ainda tem impacto no funcionamento do bloco e em outros processos, como as negociações para a criação da Área de Livre comércio das Américas (Alca) e sobre a associação interregional com a União Européia.

Argentina

Se o governo argentino não conseguir fechar um acordo com o FMI, poderá optar por uma política monetária expansiva, o que abrirá as portas para a volta da hiperinflação. Sem crédito externo ou interno, o governo pode encontrar no imposto inflacionário, resultante da aceleração da inflação, a forma de equilibrar as contas públicas. Como cerca da metade da massa tributária argentina é composta pelo IVA (Imposto sobre Valor Agregado, que incide sobre quase todos os produtos), o aumento da inflação se reflete em crescimento da arrecadação. Produtos mais caros podem significar uma quantidade maior de impostos nos cofres do governo, considerando-se que a queda na demanda já é muito grande.

04/30/2002


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