Nova tecnologia separa urânio do fosfato
As Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em parceria com o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), concluíram o desenvolvimento de uma rota tecnológica capaz de separar o urânio do fostato aproveitando o máximo dos dois elementos.
Um contrato foi assinado, no mês passado, entre a INB e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCTI), da qual o IEN é uma unidade, para regularizar o registro da patente/propriedade da tecnologia, que será usada na jazida de Santa Quitéria (CE).
A descoberta foi consequência de um estudo de cinco anos realizado pelos pesquisadores José Waldemar Silva Dias da Cunha e Glória Regina da Silva Willdhagen, com suporte da equipe do IEN e da INB.
Os testes foram realizados primeiramente em laboratórios das duas instituições e a eficácia do processo foi comprovada após um teste de mais de 1.000 horas contínuas, na planta piloto construída na unidade da INB no município de Caldas (MG).
Na jazida de Santa Quitéria, o minério de urânio se encontra associado ao fosfato e para realizar a sua exploração foi criado o Consórcio Santa Quitéria, uma parceria entre a INB e a Galvani. O projeto prevê a instalação de um Complexo Mínero-industrial que visa a extração, beneficiamento e separação dos dois elementos.
Serão duas unidades industriais. Em uma, serão fabricados fertilizantes fosfatados e fosfato bicálcio (ração animal). Em outra, se produzirá yellowcake – concentrado de urânio.
Fonte:
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
10/02/2014 15:27
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