O republicano Frei Caneca



Conhecido por Frei Caneca porque, na infância modesta, vendia canecas nas ruelas pobres de Recife, no período do Brasil Colônia, Joaquim do Amor Divino Rabelo ordenou-se em 1799, no Convento do Carmo, e foi professor de geometria, retórica, poesia, filosofia e moral.

Republicano convicto, Frei Caneca participou da Revolução Pernambucana, em 1817, e foi preso na Bahia, onde ensinava suas ciências a seus companheiros de prisão. Ao ser libertado, em 1821, um ano antes da independência do Brasil, recomeçou a lutar pela independência republicana. Fundou um jornal, o Typhis Pernambucano, no qual publicava artigos em que recriminava a dissolução da Constituinte por D. Pedro I, em 1823, e a outorga da Constituição de 1824. Chefiou o movimento que proclamou a Confederação do Equador. Um dos primeiros atos do governo da nova república foi o de proibir o tráfico de escravos no porto de Recife.

Preso, Frei Caneca foi condenado à forca. Diante da recusa dos carrascos de cumprirem a sentença, Joaquim do Amor Divino Rabelo foi arcabuzado - morto a tiros de arcabuz, antiga arma de fogo portátil -  no Forte das Cinco Pontas, em Recife.

Essas informações sobre a biografia de Frei Caneca constam da justificação do projeto do senador Marco Maciel (PFL-PE) que propõe a inscrição do nome de Frei Caneca no Livro dos Heróis da Pátria.



26/10/2004

Agência Senado


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