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O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, defendeu a saída do ministro, dizendo que isso demonstraria uma vontade política de esclarecer os fatos. Amparado no noticiário sobre os ganhos da empresa de consultoria do ministro, Alvaro Dias lançou suspeitas sobre os valores auferidos pela empresa no período entre a eleição da presidente Dilma Rousseff e a posse presidencial. Para o senador, há um vínculo entre as atividades da empresa e a campanha sucessória.

- Os valores configuram uma relação estreita com a campanha eleitoral. Nós achamos que a postura de omissão da presidente Dilma Rousseff consagra a cumplicidade. É preciso que a presidente se manifeste e adote as providências em relação ao caso. O afastamento do ministro seria uma atitude de vontade política de esclarecer os fatos. Sem essa atitude resta a cumplicidade. Os que blindam Palocci nesta hora estão prevaricando - afirmou o líder do PSDB.

Álvaro Dias também afirmou que a baixa representatividade da oposição no Legislativo não é empecilho para a criação da comissão de inquérito.

- Iniciamos a coleta de assinaturas na esperança de que as pessoas que ainda possuem capacidade de indignação possam assinar esse requerimento e viabilizar a instalação da CPI.

Ele também informou que os líderes participantes da reunião já haviam assinado o documento, devendo ter início imediatamente a coleta de assinaturas entre outros integrantes do Parlamento.

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