Osmar Dias comemora mudança nos critérios de concessão do Bolsa-Família
O senador Osmar Dias (PDT-PR) comemorou, nesta terça-feira (3), o anúncio feito pelo governo federal de que os critérios para concessão do Bolsa-Família serão revistos a partir do ano que vem, de forma a incluir a freqüência mínima de 85% na escola entre exigências para as famílias se cadastrarem.
De acordo com o senador, as crianças beneficiadas também serão incluídas em atividades complementares às curriculares, o que, para ele, é um estímulo à educação integral.
Para Osmar Dias, sem essas mudanças o Bolsa-Família assume um caráter assistencialista e acaba por estimular a miséria, a pobreza e o ócio. Atualmente, para que as famílias de baixa renda tenham direito ao benefício, basta que as crianças estejam matriculadas na rede escolar.
- Muitos brasileiros preferem não ter carteira assinada para não perderem o direito ao benefício. Além disso, se analisarmos o crescimento demográfico da população carente, veremos que ela cresceu desde a criação do programa - disse ele.
Osmar Dias lembrou que a comprovação da freqüência escolar estava presente no Bolsa-Escola, programa implementado originalmente no governo do hoje senador Cristovam Buarque (PDT-DF) no Distrito Federal que deu origem ao Bolsa-Família. Para ele, a atual administração federal, no entanto, "mudou e estragou o programa".
- Ao exigirem a freqüência e o desempenho, tudo muda, pois o Bolsa-Família passa a ser um programa de incentivo à educação. Assim, ele evita que muitos dos filhos dos beneficiários sejam mandadas para os sinais de trânsito - afirmou.
O Bolsa-Família concede bolsa de até R$ 95, de acordo com a renda da família e com o número de filhos, a famílias com renda mensal de até R$ 120, sob a condição de que mantenham as crianças matriculadas na escola.
03/12/2007
Agência Senado
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