Paim anuncia encontro com ministro da Educação para discutir crise financeira da Ulbra
O senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou nesta sexta-feira (12) que tentará marcar uma audiência com o ministro da Educação, Fernando Haddad, para a próxima semana, com o objetivo de buscar uma solução para a crise financeira por que passa a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O encontro foi sugerido pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), após ouvir o parlamentar pelo Rio Grande do Sul relatar a situação da universidade.
Segundo informou Paim, a Ulbra "tem uma dívida fiscal de R$ 1,3 bilhão, que se refere a débitos obrigatórios não relacionados à isenção da filantropia".
- Neste momento, é necessário que sejam tomadas medidas urgentes para que os milhares de pacientes [dos hospitais mantidos pela universidade] e os milhares de jovens estudantes não sejam prejudicados - alertou ele.
Juventude
Em seu pronunciamento, Paim também registrou o recebimento das resoluções da 1ª Conferência Nacional de Juventude, que reuniu, em abril, mais de 400 mil participantes. Foram aprovadas, segundo o parlamentar, 70 resoluções sobre os mais diversos temas, que originaram o estabelecimento de 22 prioridades para as políticas públicas da juventude.
- Todas visam à ampliação dos direitos de cinqüenta milhões de brasileiros entre quinze e vinte e nove anos - explicou o senador.
Assentamento
O ato de ocupantes de assentamento rural de 590 famílias em cinco novas localidades nos municípios de São Gabriel e Santa Margarida do Sul, no do Rio Grande do Sul, no próximo dia 18, também foi lembrado por Paim nesta sexta-feira.
- Com as famílias, chega também a oportunidade de maior desenvolvimento para os municípios. A reforma agrária traz investimentos, gera ocupação e renda - afirmou o parlamentar.
Cárcere
Paim também destacou, da tribuna, a difícil situação da mulher no sistema carcerário nas mais diversas áreas, como saúde, habitação, trabalho e maternidade, entre outras. O senador lembrou que o descaso para com a situação das presidiárias tem sido discutido por diversas entidades.
- Elas [as entidades] acreditam que o Estado deve contemplar essa parcela da população na execução das políticas públicas previstas em cada ministério, como os de saúde, trabalho e educação - declarou.
12/12/2008
Agência Senado
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