Paim sugere pacto de diferentes correntes políticas em benefício da sociedade gaúcha
O senador Paulo Paim (PT-RS) sugeriu, nesta sexta-feira (2), em Plenário, que duas vertentes políticas gaúchas - Pacto pelo Rio Grande e Rio Grande que Queremos - façam uma convergência de suas propostas em benefício da população. Para ele, os objetivos das duas correntes são os mesmos, uma vez que, com base em ampla discussão com a sociedade, apresentam ações para que o estado desenvolva-se social e economicamente.
O Pacto pelo Rio Grande tem como finalidade criar condições políticas para elaboração de uma agenda mínima de medidas destinadas a iniciar um caminho de superação da grave crise que vive o estado. Proposto pela Assembléia Legislativa do estado, participam hoje do pacto os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, o Ministério Público, o Tribunal de Contas, a União de Vereadores do Rio Grande do Sul, entidades de trabalhadores, Fórum de Reitores do Rio Grande do Sul, conselhos regionais do Rio Grande do Sul, meios de comunicação, entidades empresariais, estudantis e de servidores públicos, entre outros.
Já o Rio Grande que Queremos pretende estabelecer uma agenda estratégica para o desenvolvimento econômico e social do estado do Rio Grande até 2020. É formado pelas Federações das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) , do Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul(Fecomércio), das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDS-RS) e pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), entre outros.
Exemplo
Paim citou como exemplo da união de vertentes e que denominou de "experiência riquíssima" a mobilização de diferentes segmentos gaúchos para encontrar soluções em relação à crise da indústria calçadista gaúcha e à da Varig. No entanto, o senador reconhece que o período de disputa eleitoral pode ser um entrave a pactos entre as diferentes correntes, o que prejudica a população.
- O entendimento de todos os setores da sociedade, embora seja visto como um movimento positivo, poderá encontrar barreiras devido à disputa eleitoral que se avizinha. Ou a gente se desprende das vaidades pessoais ou seremos cobrados pelas gerações futuras. O bom senso diz que a palavra neste momento é de um grande entendimento - afirmou Paim.
02/06/2006
Agência Senado
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