Papaléo comenta análise de banco americano sobre o Brasil
O senador Papaléo Paes comentou análise feita pelo banco de investimentos norte-americano Goldman Sachs, sobre a economia global, em que o Brasil aparece como integrante do bloco das quatro principais economias emergentes do mundo, junto com a Rússia, a Índia e a China. O banco nomeou o grupo com as iniciais dos nomes dos países: BRIC. Segundo o estudo, este bloco teria, já na década de 2040, um Produto Interno Bruto (PIB) superior ao do G-6, composto por Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra, França e Itália.
Dos membros atuais, o G-6 de 2050 só preservaria os Estados Unidos e o Japão. Os demais já haveriam sido substituídos pelos membros do BRIC. O Goldman Sachs baseou-se em recentes projeções demográficas e num modelo de acumulação de capital e crescimento da produtividade. A partir desses dados, o banco estabeleceu os prováveis cenários econômicos globais até 2050, analisando, principalmente, três indicadores econômicos: as taxas de crescimento do PIB, a renda per capita e as movimentações de capitais.
Papaléo chamou a atenção para as -armadilhas e alertas- contidos em prognósticos dessa natureza.
- É sabido que toda e qualquer predição carrega em si o risco da falibilidade. O que está por trás dos bons prognósticos para o Brasil e que atitudes são necessárias para que as previsões do banco se tornem realidade? - perguntou.
Segundo ele, é preciso sustentar taxas de crescimento razoáveis ao longo das próximas décadas, pois um quadro de recessão acabaria com todas as esperanças.
12/12/2003
Agência Senado
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