Papaléo critica decisão do governo de contingenciar verbas do orçamento
- É curioso que o governo justifique esse contingenciamento, entre outras razões, pela redução da estimativa de crescimento do PIB para 2007, de 4,75% para 4,5%, ao mesmo tempo em que erige como meta de crescimento do PIB a taxa de 5%, que é o que prevê o Plano de Aceleração do Crescimento, o PAC. Fica parecendo que, de um lado, está a realidade, a sobriedade. E, do outro, a fantasia, a propaganda sem fundamento - criticou.
De acordo com Papaléo Paes, o Ministério da Saúde sofreu um corte de R$ 5,7 bilhões, o que representa uma redução de 14,2% no orçamento da Pasta. O contingenciamento também atingiu 59% dos recursos do Ministério das Cidades e 44,5% do Ministério da Agricultura. No Ministério da Defesa, responsável pelo controle do tráfego aéreo, a redução foi de 17%. No Ministério da Justiça, que administra vários presídios e a Polícia Federal, foi de 19,1%.
O corte de verbas, na avaliação de Papaléo Paes, não apresenta racionalidade e demonstra que "o governo não tem projeto para o país, não sabe o que fazer, age ao sabor dos ventos e das pressões corporativas ocasionais e pontuais".
- O contingenciamento orçamentário levará a um efeito político perverso, mas que talvez seja desejado por alguns: a liberação das verbas a conta-gotas para projetos e programas do interesse das populações representadas por deputados e senadores, mediante apresentação de atestado de bom comportamento parlamentar, certificado pelo governo - protestou.07/03/2007
Agência Senado
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