Papaléo Paes prega o fim do voto secreto no Congresso



O senador Papaléo Paes (PSDB-AP) defendeu em Plenário mudanças na legislação de modo a por um fim na maioria das votações secretas no Congresso Nacional. Ele argumentou que o voto secreto permite que políticos defendam uma posição junto ao eleitorado e, ao votar em Brasília, mudem de lado, pois estão protegidos pelo voto secreto.

Papaléo observou que algumas votações, como as de indicações do presidente da República para agências reguladoras, autarquias e embaixadas, ou de ministros de tribunais superiores, deveriam continuar secretas, evitando "troco lá na frente" por parte de grupos descontentes com o voto do parlamentar. Na opinião do senador, se a votação de vetos presidenciais não fosse secreta, seria maior a chance de derrubada do veto que impediu o reajuste de 16,67% nas aposentadorias, em 2006.

Em aparte, o senador Mário Couto (PSDB-PA) disse que se sente "envergonhado" por votar secretamente e apoiou a ideia de acabar, pelo menos parcialmente, com as votações secretas no Congresso. A mesma posição contra o voto secreto foi manifestada pelos senadores Expedito Júnior (PR-RO), Epitácio Cafeteira (PTB-MA) e Paulo Paim (PT-RS).



28/04/2009

Agência Senado


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