Papaléo saúda Embrapa por estímulo à agricultura orgânica



Atento ao cuidado crescente da sociedade com uma alimentação saudável e ao surgimento de uma nova mentalidade ambientalista, pela preservação do equilíbrio ecológico, o senador Papaléo Paes (PMDB-AP) saudou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) por aplicar seus recursos técnicos e científicos no desenvolvimento da agricultura orgânica. - O mercado dos produtos orgânicos se expande a taxas anuais crescentes. Nos Estados Unidos, Europa e Japão, a taxa anual chega a beirar os 25%. No Brasil, o cenário não poderia ser diferente, pois a cadeia produtiva vem-se organizando paulatinamente, de modo que o sistema se consolida como opção sustentável para pequenos agricultores familiares - assinalou. Papaléo registrou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicou um estudo sobre a agricultura orgânica brasileira em que é estimado um movimento de US$ 220 milhões a US$ 300 milhões no setor. Além disso, o estudo constata que, embora ainda represente uma parte ínfima do mercado mundial de alimentos, o sistema orgânico já ocupa quase 300 mil hectares do solo agricultável no Brasil, sendo que 152 mil hectares estão comprometidos com o cultivo de produtos como a soja, a cana-de-açúcar e o café. Para o senador, é impossível falar da agricultura orgânica sem mencionar o trabalho dos cientistas e técnicos da Embrapa no aperfeiçoamento do sistema orgânico de produção. Prova disso, acrescentou, é o projeto Embrapa/Soja, que há alguns anos, em fazendas específicas do Paraná, avalia os resultados da liberação da vespinha Trissolcus Basalis para controle de percevejo e para melhor manejo dos sistema orgânico de produção de alimentos. - Segundo os técnicos da Embrapa, a pesquisa em agricultura orgânica deve ser conduzida junto ao produtor, dentro de um ambiente real de produção, evitando a artificialidade à qual se é levado quando a experimentação científica se dá em contextos de laboratório. Como bem dizem os produtores: "o agricultor tem que aprender a observar o bichinho, a aranha que come o bichinho, acompanhar toda a cadeia alimentar, para descobrir a hora certa do manejo" - observou o senador.

16/09/2004

Agência Senado


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