Para Alvaro Dias, povo está revoltado com sistema político



Empronunciamento em Plenário nesta terça-feira (25), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) classificou o sistema "promíscuo e desonesto" instalado no governo federal como a causa fundamental da revolta popular manifestada nas ruas. O parlamentar, que criticou duramente a proposta de plebiscito para convocação de Constituinte exclusiva para reforma política, considera que a presidente Dilma Rousseff não foi capaz de fazer a leitura correta do clamor do povo:
-- Hospitais abarrotados de seres humanos amontoados nos corredores esperando o atendimento que não chega, enquanto muito próximo um estádio monumental de futebol é construído com valores que ultrapassam R$ 1,5 bilhão. Esse acinte, essa afronta se tornou insuportável para o povo brasileiro carente -- afirmou.
Alvaro Dias citou o "lugar de humilhação" do Brasil no ranking internacional de crescimento econômico, e contrastou os indicadores de educação, segurança e infraestrutura com a mensagem oficial do "espetáculo de crescimento":
-- Em determinado momento o efeito da anestesia desapareceu e, com isso, houve essa explosão de indignação popular nas ruas.
Em sua opinião, o sistema político atual, baseado no aparelhamento do Estado e na barganha permanente, limita a capacidade de investimento em setores essenciais da atuação estatal, e os prounciamentos de Dilma na sexta-feira (21) e na segunda-feira (24) faltaram com a resposta esperada às demandas da rua. Alvaro classificou a proposta de reforma política de Dilma como "autoritária" e "bolivariana", e afirmou que a Constituinte exclusiva é uma afronta à legislação: para ele, que chamou a presidente à responsabilidade que lhe cabe, o Congresso não pode ser "coadjuvante da imoralidade" do governo.
Em aparte, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) manifestou oposição à constituinte para reforma política, temendo que o precedente seja aplicado em outras reformas.

Em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (25), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) classificou "o sistema promíscuo e desonesto" instalado no governo federal como a causa fundamental da revolta popular manifestada nas ruas. O parlamentar, que criticou duramente a proposta de plebiscito para convocação de uma constituinte exclusiva para reforma política, disse que a presidente Dilma Rousseff não foi capaz de fazer a leitura correta do clamor do povo.

- Hospitais abarrotados de seres humanos amontoados nos corredores esperando o atendimento que não chega, enquanto muito próximo um estádio monumental de futebol é construído com valores que ultrapassam R$ 1,5 bilhão. Esse acinte, essa afronta se tornou insuportável para o povo brasileiro carente - afirmou.

Alvaro Dias citou o "lugar de humilhação" do Brasil no ranking internacional de crescimento econômico, e contrastou os indicadores de educação, segurança e infraestrutura com a mensagem oficial do "espetáculo de crescimento".

- Em determinado momento o efeito da anestesia desapareceu e, com isso, houve essa explosão de indignação popular nas ruas - disse o senador.

Em sua opinião, o sistema político atual, baseado no aparelhamento do Estado e na barganha permanente, limita a capacidade de investimento em setores essenciais da atuação estatal, e os prounciamentos de Dilma na sexta-feira (21) e na segunda-feira (24) faltaram com a resposta esperada às demandas da rua. Alvaro Dias classificou a proposta de reforma política de Dilma como "autoritária" e "bolivariana", e afirmou que a constituinte exclusiva é uma afronta à legislação: para ele, que chamou a presidente à responsabilidade que lhe cabe, o Congresso não pode ser "coadjuvante da imoralidade" do governo.

Em aparte, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) manifestou sua posição contrária a uma constituinte para reforma política, temendo que o precedente seja aplicado em outras reformas.



25/06/2013

Agência Senado


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