Para Renan, Senado pode liderar novos tempos de inclusão social



O Senado tem plenas condições de liderar os novos tempos de inclusão social no Brasil, em benefício de toda a cidadania, até porque há tempos essa já é uma das suas metas centrais. A afirmação foi feita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, no discurso da sessão especial de abertura da 2ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência.
- Se muito fizemos até agora, faremos ainda mais daqui para a frente - garantiu Renan.
Ao homenagear sua mulher, Verônica Calheiros, e todos os que trabalharam pela realização do evento, Renan explicou que a expansão contínua da acessibilidade figura entre as ações voltadas para a responsabilidade social da Casa e traduz-se em medidas concretas, que vêm melhorando a conformação do espaço físico e virtual do Senado para servidores e para visitantes.
- Mas não basta a alteração da infra-estrutura física. São necessárias efetivas mudanças de comportamento. Acessibilidade é um conceito amplo, que representa, para o nosso usuário, o direito de acesso, mediante equipamentos e programas adequados, e respeito às diferenças.
De acordo com Renan, o Senado será uma referência nacional para uma bem-sucedida experiência de inclusão das pessoas com deficiência. O presidente do Senado entende que, desse modo, a Casa servirá de inspiração para outras Casas Legislativas estaduais e para todas as demais instâncias do poder público do país.
Na opinião do presidente, cada pequeno acréscimo na acessibilidade dos portadores de deficiência resultará na melhoria de inclusão e de cidadania em benefício de todos. Renan também afirmou que desenvolver acessibilidade é, sobretudo, promover, como se faz no Senado, um maior equilíbrio de oportunidades para todos, prestigiando uma nova consciência de inclusão e acessibilidade.
- A nova postura em face do outro, essa valorização justa dos brasileiros com deficiência, harmoniza-se com os valores da nossa democracia e com as funções do Senado de representar o interesse público e de buscar o bem comum - acrescentou.
Renan lembrou que, desde o ano passado, o Senado trabalha para garantir cidadania e acessibilidade e para tornar-se, de fato, uma Casa aberta a todos os brasileiros. E apontou como exemplos dessa conduta adaptações como rampas de acesso, elevador no Salão Negro, banheiros adaptados e a ampliação de espaços para tornar possível a passagem de cadeiras de rodas.
- Também nos preocupamos com sinalizações especiais e com o lançamento da página do Senado na Internet adaptada aos deficientes visuais. E criamos o Serviço de Apoio à Pessoa com Deficiência, que é formado por profissionais treinados na Rede Sarah de Hospitais e na Associação de Deficientes Visuais, e que auxilia o transporte e a locomoção dentro da Casa.
Depois de lembrar que o Senado colocou, em cada portaria, modernos triciclos motorizados para os que apresentam dificuldade de locomoção, ele observou que a Casa contratou tradutores de Libras (a Língua Brasileira de Sinais) para auxiliar os deficientes auditivos.
- Assim nos tornamos a primeira instituição pública brasileira a oferecer esse serviço de apoio. Contratamos 12 pessoas com deficiência para estagiar em diversos órgãos da Casa. Realizamos, ainda, um censo interno que está norteando todas as ações que o Senado vem tomando. A acessibilidade é hoje um paradigma das ações do Senado Federal. Seremos, tenho certeza, referência nacional para uma bem-sucedida experiência de inclusão das pessoas com deficiência.